quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Apresentação Familiar
Podes parar de ser estúpido? Podes.
Vários membros da minha família (...materna. Ou seja, Silva. Lá está, convém conhecerem a família antes de lerem, é importante) têm o estranho hábito de proferir uma frase que me deixa sempre pensativo. Ele não gosta de vinho. Pois realmente até concordo com a frase. Até hoje ainda não provei um vinho em que chegasse ao fim do copo e soltasse um ahhh (à português, mesmo) e dissesse que bom, foda-se (isto já é mais à trolha, mas tudo bem). Nem sequer um este vinho é bom, quanto mais. No que eles não acertam é que um gajo tem que fazer sacrifícios por causas maiores, e o vinho ocupa uma posição privilegiada nesse campo - um outro caso é o minete, mas isso não é para cá chamado. Mesmo não gostando... um gajo manda abaixo. E só pára quando vomita. Melhor, só pára para vomitar (pessoal, estou a falar de vinho, não de minetes). Porque quem deixa de beber depois de vomitar é um bebé. Posto isto, pensava eu que ia ser o primeiro da minha geração a ir a casamentos da família e a juntar-me áqueles tios que acabam sempre a festa podres de bêbados e a armar grande estrilho... et voilá, dá-se um fenómeno caricato. Mesmo à minha frente na mesa, em pleno jantar de consoada natalícia, uma prima minha (do alto dos seus 15 aninhos), bravamente encorajada pelo meu tio (um dos tais que acaba os casamentos a ver quatro noivas), emborca um copo de champanhe. Ora, então, que retrógado, Rui, um copito de champanhe e ficas chocado? Não amigos, não fiquei. Fiquei quando ela continuou. Fiquei quando o meu próprio pai e até o meu avô - também eles acomodados por uma boa conta de garrafas de tinto - se viram para mim e dizem: Olha para a tua prima, aquilo é que é, não é como tu. Eu sorri, como quem diz epá é a vida (a verdadeira frase da merda, que diz tudo e não diz merda nenhuma). Eu, que sempre fui considerado o Bambini d'Or da família, posso estar em vias de perder o trono por causa duma jogada espiritual (perceberam o trocadilho, hein hein?), que drama! Será que me deixo ficar e lhe entrego o título de bandeja? Ou será que me afirmo perante a família e mostro o bêbedo decadente que há em mim? Amanhã tenho almoço/lanche/jantar familiar (desta vez com o clã Costa - bem disse que aquela introdução ia ser útil) e não sei o que fazer. Aliás, sei. Comer que nem um estúpido o dia todo. Comer, comer, comer. Porque se há coisa que nunca falta em jantares de família... é comida. E bebida. Já me estou a imaginar a virar-me para os meus tios e se os tios querem ser cá da malta, têm que beber esse copo até ao fim! e eu próprio já a cair redondo no chão. Ai que só de pensar até me dá vontade. E o meu avô (paterno, não se esqueçam que agora estou a falar do lado paterno! O outro é que disse que eu era um menino!), que pesa 20 quilos e tem 80 anos, era menino para alinhar na brincadeira. Ah, de notar que o meu avô é aquele tipo de velho que só bebe daquele vinho de qualidade. Not. Garrafa verde sem rótulo, tampa de borracha, mete qualquer coisa vermelha lá para dentro, siga mandar abaixo. Ah coisa bonita, aquilo só de estar sem tampa já me dá vómitos. A ele dá-lhe orgasmos. Mal posso esperar para chegar a velho.
Siga juntar a família, vou integrar-me!
P.S.: Esta folia toda que me atravessa o espírito deve-se à qualidade das prendas que recebi, entre elas conto um gorro estonteante (nunca ando de gorro e desejo a morte a quem anda), um robe ao qual nem consigo aplicar um adjectivo (idem), um gel de banho e champô de qualidade reconhecida (...por ninguém. É que não são duas prendas - o gel e o champô -, é um frasco que diz fazer as duas coisas, agora imaginem o que sai dali), entre outras desgraças. Fizessem todos como os meus avós, que dizem sempre o mesmo, oh filhinho - é sempre giro, avós tratarem netos por filhinhos - a gente não sabe o que te há de comprar por isso é o costume. E o costume é sempre óptimo, é rectangular e dá para trocar por uns objectos todos catitas que tenho em mente. Chama-se dinheiro. Antes fizessem todos como eles em vez de insistirem nestas coisas. Com um bocado de sorte, amanhã, entre um brinde, ainda tento vender as prendas que os meus tios me deram... a eles próprios. Era um história para contar aos filhinhos!
P.S.2: Estes exemplos de prendas que dei são do meu lado materno, ou seja, comecei o parágrafo a falar deles. No entanto quem costuma tratar-me por filhinho são os avós do outro lado. É a especificar as coisas que gosto disto organizadinho. Um post em que se fala da família não pode ser feito às três pancadas, há que ter tudo direitinho. Ao menos já podem dizer que conhecem boa parte da minha família, sou mesmo uma pessoa liberal. Amanhã se quiserem passar lá em casa - dos meus avós paternos! - é só tocar.
Vou dormir, algo não está bem comigo hoje com certeza.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Festas
Posto isto, tenho a dizer o seguinte... Já não basta um gajo ser contra estas paneleirices todas, ainda dificultam mais a hipótese de um gajo ceder à tentação de se contrariar. Ah, mas a mim ninguém me lixa. Querem fazer como os putos: ah e tal, não consegues saltar para dentro daquele poço. E lá vai ele partir uma perna, zau! Comigo não funciona bem assim, não vou a correr carregar o telemóvel para vos andar a desejar boas festas um a um, nada disso, que com estas brincadeiras quem sai a ganhar são as companhias de telecomunicações, e não os velhinhos terminais. Cedo aos meus princípios de uma maneira inteligente, não enviando as tais mensagens mas deixando uma por aqui. Quem leu... que se considere desejado (vá lá, desejar é um verbo bastante maleável, como é natal deixo à vossa consideração o sentido que queiram dar à palavra), quem não leu... espero que não fique a pensar que me esqueci da época festiva, bem pelo contrário, é a pensar nela que não desejo grandes natais. Já dizia (desta vez) o meu avôzinho... O tempo não está para cócegas. (De notar que ele só disse isto uma vez e guardei tal expressão religiosamente. É muito boa, mesmo.)
Assim curto e grosso, à civil:
Bom Natal.
... E boas festas. Assim já serve para o ano novo, é escusado novo post na altura.
P.S.: Tenho a certeza que vão achar este post repleto de merda, mas não me apeteceu levantar e ir defecá-la, saiu directamente para aqui. Obrigado por estarem sempre aí para me ouvirem.
Projectos Natalícios
Vou sair agora mesmo, até já.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
...Jogo
1 - Colocar uma foto individual
Já tem uns dias, a foto, mas acho que dá para ver que sempre primei pelo vanguardismo no que à moda diz respeito.
2 - Escolher um artista/banda:
MUSE.
3 - Responder às seguintes questões somente com títulos de canções do artista/banda escolhido:
- És homem ou mulher? Muscle Museum
- Descreve-te: Bliss
- O que é que as pessoas pensam de ti? Sober :D
- Como descreves o teu último relacionamento? Apocalypse Please
- Descreve o estado actual da tua relação: Ruled by Secrecy
- Onde querias estar agora? Stockholm Syndrome
- O que pensas a respeito do amor? City of Delusion
- Como é a tua vida? Map of the Problematiqué
- O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Falling Away With You
- Escreve uma frase sábia: Hate This and I'll Love You
4 - Escolher 4 pessoas para responder ao desafio sem esquecer de as avisar:
Como sou um merdas não vou especificar quatro, lanço o desafio a quem tenha lido este post.
See ya!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Sondagem
Ganhou o Vaginal. E com 29%! Pff, vaginal... Vaginal é o geral. É como ir a fórum e querer fazer abrir um tópico, mas como não se sabe onde espeta-se com ele no geral. É como votar em Vaginal.
Em segundo ficou Receber Oral. Tudo bem, até porque sou adepto da corte pré sexual, é como um cavalheirismo que mete classe no acto. Dar prazer é sempre bom, embora fazê-lo não seja sempre a coisa que mais nos apetece fazer. Quer dizer... para duas pessoas não é bem assim, visto que votaram em Fazer Oral. É de louvar, colocar um broche ou um cunnilingus à frente de tudo o resto, se quiserem o meu contacto é só pedir (acho que não preciso lembrar que caso sejam do sexo masculino devem ignorar esta última frase).
Uma das opções que mais me intrigava era o Anal. Um vontante! Rezo todos os dias para te conhecer - reler último parêntesis. A expressão levar no cu tornou-se tão banal e com conotação tão negativa que parece blasfémia fazer tal coisa. Quer dizer... não falo por mim. Caso o votante seja gajo... bem, é à escolha de cada um. Apanhei em qualquer lado - expressão bem aplicada, neste caso, não haja dúvida - que os rapazes mostram mais interesse no sexo anal antes do o experimentarem do que depois. Porque será...? Desculpem a labreguice, mas ir ao cu é como comer caviar, é mais fama que outra coisa. Difícil de arranjar como tudo, depois fica-se com aquela ideia do "foda-se, é isto?".
Por fim, duas pessoas votaram em Nenhum, seu pervertido de merda. (vota nisto e assumes o teu celibato, idiota). Sinto que quem votou aqui apenas o fez por lá estar um insulto à minha pessoa, daí a vontade de me ultrajar ter superado qualquer resposta racional no que toca a uma preferência sexual. A não ser que... o celibato vos tenha mesmo apanhado... idiotas!
Não arranjei criatividade para elaborar nova sondagem, mas mal me surja algo decente (decente, dizes tu) venho cá. Se quiserem dar sugestões estou mais que disponível a ouvir-vos, meus anjos.
Beijinhos e abraços à comitiva.
Inverno da angústia
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Chateias-me, vai para o caralho sff
... Ok, só uma nota: acho sinceramente que os rabetas não se chateiam, primeiro porque... rabeta que é rabeta não se chateia, esboça um leve sinal de desagrado. Segundo, porque simplesmente não têm com o que se chatear. Deve ser uma química tão perfeita (por mais paradoxal que isto possa soar) que nem deve haver azo a discussões. Ah, mas que vida de merda, a deles, quem é que sobrevive sem umas boas discussões de vez em quando? Faz tão bem à saúde. E ao resto.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Amor(, h)a mais
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Teoria do frustrado
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Listen...
domingo, 14 de setembro de 2008
Cigarros contigo
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Kiss kiss, bang bang
Feita esta introdução algo harcore, venho por este meio indagar sobre a importância do beijo. Há beijos que dão mais tesão que certas fodas. Ok, poucos, mas há. Um beijo bem dado é meio caminho andado para uma boa noite. Mesmo que a foda seja uma valente merda, há sempre aquela atenuante do foste muito carinhoso. É como um backup para casos extremos. Saber beijar não é para qualquer um. Não sei se sou eu que não sou lá muito afortunado, se sou esquisito ou se - medo! - sou eu que não sei beijar, mas confesso que tenho uns problemas de química linguística na hora de trocar saliva. Uns mais agressivos (agressivo é bom, ralar um lábio nem tanto), outros mais fofos (fofo é bom, deixar morrer o beijo nem por isso), outros todos desencontrados (dentes a chocar, lábios trilhados, saliva a mais, sei lá). Isto tem muita ciência, desengane-se quem pensa que é chegar ali, espetar uns lábios contra os outros e siga. Eu só tenho que agradecer às putas - em nome de todos os homens, mesmo os que não concordem comigo - por não fazerem questão de beijar. Mesmo sabendo uma ou outra coisa - que devem saber, com tanta prática -, quantos mais gajos se safarem de estar em contacto com uma boca que... hmm, vá lá... não é livre de germes, certamente, melhor será para todos. Claro que há sempre uma percentagem que nem quer saber disso, o que vale é mergulhar o ganso e o resto Jesus que salve. Um bocado à imagem de quem vota na hipótese Sei lá, quero é o bicho lá dentro, sou mesmo assim, badalhoquice é o meu lema, ali na sondagem ao lado. Nestes casos a esperança já se foi à muito tempo.
Coitadas das putas, tenho pena delas, no fundo. Embora ganhem dinheiro a fazer o que a maioria gostava de conseguir fazer quando sai à noite, é sempre chato. Quando era puto ensinaram-me um lema que aplico neste caso, daí ser praticamente impossível ver-me num acto sexual com prostitutas: Não se goza com quem trabalha.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Parasitismos
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
domingo, 31 de agosto de 2008
No expectations, no disappointments
Boa noite, amor
sábado, 30 de agosto de 2008
Sondagens e afins.
E as 9 pessoas que sonham um dia poderem cumprimentar? (Vem a parte em que me faço de fácil agora...) Keep dreaming! (Not!) :D Têm de fazer mais refresh's para poderem atingir um patamar que vos possa levar a um aceno de mão meu, ou, quem sabe, um beijo - na face. Nas pessoas mais giras esqueçam isto, basta dizerem olá que eu faço o resto. Estúpido.
Quanto às 3 pessoas que vão fazer queixa ao blogger para fechar isto... esqueçam, eles já conhecem o espaço e adoram. Já me mandaram mails com convites para... hmm, não percebi bem mas acho que era a elogiar, lá pelo fim dizia "last warning, dumbass"... por isso deve ser bom.
Por fim, a quem votou na opção "Uma vez por mês, com sorte", gostava de perguntar uma coisa... Se quando vens cá uma vez por mês vens com sorte... porque é que não vens mais vezes? Ok.
Continuo imbecil, como podem ver. Estudar não faz bem às pessoas. A mim então estoira-me os poucos neurónios que por aqui passeiam.
Beijinhos e abraços deste vosso fiel acompanhante.
domingo, 17 de agosto de 2008
Mundo ao contrário
P.S.: Olá amiguinhos/as :)
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Nova Sondagem!
Posto isto, já lancei novo desafio. O tema é completamente diferente, embora com um monossílabo que pode trazer de volta o assunto masturbação. Enfim, coincidências. Boas votações e, para quem for caso disso, boas férias!
Já agora, por falar em férias, quem vai de férias sou eu, por isso não desesperem se não der notícias por cá nos próximos quinze dias. Boas férias para mim também. Beijinhos e abraços.
Adeus.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Paneleirices
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Ferramenta.
E ás vezes é melhor assim, falar e virar costas, entrar no carro e ir embora. Até que podia estar naquele jogo (que é tão fixe) de saber das coisas e ir dando trela, vendo-a enterrar-se cada vez mais numa espiral sem saída. É sempre bonito ver uma pessoa a esfarrapar-se toda para esconder a verdade quando estamos fartos de a saber.
E então, correu bem? Ao que estudei, era melhor se não corria... Pois, imagino, coitadinha. Mas valeu a pena. Ainda bem que valeu, ao menos isso, estudaste quanto tempo mesmo? Oh, desde que me deixaste em casa, já estás a ver. Pois, isso dá quanto mesmo? Então, deixaste-me às dez, tomei um café lá para a meia noite, foi até às sete da manhã, sempre a dar. Sempre a bombar, ganda maluca...
Depois é uma questão do tamanho do vosso saco de paciência ser maior ou menor. O meu não costuma aguentar tantas frases, basta olhar para a face e descobrir um sorriso, sou obrigado a passar logo para a fase cala-te.
Quando era mais novo - e com isto refiro-me aos meus 5, 6 anos - comecei a aprender a mentir. E isto porquê, porque alguém me pediu segredo, e quando fui confrontado pela minha mãe nem disse sim nem não, fiquei ali no meio. Ao que ela, toda contente, disse ele não sabe mentir. Bem, não é verdade, visto que é quando nos dizem "não consegues" que mais depressa o conseguimos. A partir daí fui passando de mentira em mentira até ao ponto em que hoje consigo adornar com sucesso... o meu insucesso na faculdade. Ou seja, a capacidade de mentir depende sempre a quem impingimos a mentira, por isso, é bom que escolham um alvo apetecível, tipo uma mãe ou um pai (visto que estes gostam sempre muito de nós), ou a namorada/namorado, mas isto apenas caso o amor que sintam por vocês seja evidentemente louco. Cego, até. Porque abaixo disso há sempre risco. Oh, claro que se houverem desconfianças podem sempre meter aquele ar sério e magoado ao mesmo tempo e proferir a frase que move montanhas... não confias em mim? E depois partir rapidamente para outra abordagem, caso não surta efeito imediato: é que se não confiares esta relação não tem sentido nenhum! E pronto, nesta fase alguém se dá mal, ou quem proferiu esta última frase ou quem não a engoliu. Mentir é para todos nós como as derivadas são para o meu professor de Análise: ferramenta.
Já agora, deixem-me parafraseá-lo: Isto não sai nas frequências nem nos exames, mas vai ser útil toda a vossa vida, é ferramenta, tem de estar sempre convosco!
Bah, merda de professor cego de um olho, acabei a cadeira com 14, a copiar nas frequências todas porque ele não topava nada. Lá está, a mentira no que toca ás minhas noções daquela cadeira. Ela está sempre presente. Ferramenta, diz ele.
Imbecil, eu? Na.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Txpim!
A gerência.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Cow(ard)
Uma vez chamaram-me cobarde. Apenas porque tinha medo de enfrentar o amor - de quem disse tal coisa, entenda-se. Primeiro ri-me. Depois ri-me mais um bocado. Depois pensei que a definição de cobarde e gajo que não quer fazer o amor com determinada pessoa porque "opá não dá mais" podem estar intrinsecamente ligados. E fui cobarde. Sim, porque às vezes gostamos de ser cobardes. Porque queremos, porque está ali à mão, porque é mais fácil do que não o ser. E é por estas e por outras que depois de sermos cobardes evoluímos para outros níveis que, embora não nos magoem tanto de ouvir, nos podem deixar com má fama. São os casos do inevitável imbecil, cabrão e, o melhor, filho da puta (neste último caso, porém, tenho de abrir uma excepção a título pessoal, visto que ser apelidado de filho da puta é bastante excitante, seja pelas razões que for (aliás, ja explorei este tema cá pelo blog umas vezes)). Embora haja sempre um lado em todos nós que sente uma certa atracção por pessoal que seja completamente avariado no que toca a relações - e por isto entenda-se... botas da tropa (marcha tudo) -, ficar com tal rótulo é um quase certo ponto final no que toca a possíveis relações estáveis futuras. E de vez em quando sabe bem namorar. Quanto mais não seja para deixar de andar por aí a fazer testes ás DST, para saber se nos saiu a fava ou nem por isso. E para dizer amo-te e essas coisas...
Bom dia
domingo, 29 de junho de 2008
Goodbye note
segunda-feira, 16 de junho de 2008
ShoutBox!
Ah, por falar nisso, esqueci-me de me referir à última sondagem... Caso estejam esquecidos, questionei-vos quanto ao vosso desejo de ter uma noite de sexo louco comigo. Três pessoas disseram que já tiveram, isto é bom. Apenas porque não sei quem são, e isso deixa-me feliz, visto que me posso orgulhar de ostentar aquele sentimento de dever cumprido com a nação. Ao resto dos desejosos, o que melhor vos posso dizer é para não desanimarem! Terças e quintas ando por Coimbra, a maior parte das vezes com um ou dois copinhos em cima - o que é bom para quem disse que com uns copinhos em cima era capaz de coiso e tal -, o que torna a aproximação algo mais fácil. Fora isso façam como a maioria das pessoas faz, mandem fives e comentários no hi5, uma mensagem ali, outra acolá, engraxem-me todo, combinem uma saída, um café, uma ida a um bar mais select e um ligeiro problema em vossa casa que vos possa impedir de dormir por lá. Eu como bom rapaz devo ceder o quarto e a cama.
Este ritual não poderá ser utilizado pelas pessoas que votaram na opção Sou gajo, foda-se!
A gerência, mais uma vez, agradece!
PS: Nove mil visitas? Obrigado meus anjos!
Teoria do Caos
-Se assim fosse tinhas esperado!
-Esperado?! Esperado por mais um esquecimento?! Por mais uma desvalorização dos valores que mais prezo?! Esperado que ignorasses ou não atingisses mais um pedido desesperado para ficares comigo?!
-Isso nunca aconteceu, sabes tão bem como eu!
-Nunca aconteceu para ti! É a minha realidade desde que te conheci, o meu despertar e o meu embalar! Só a minha almofada sabe dos rios que por lá já depositei com o teu nome escrito!
-Falas como se fosses o único a guardar em surdina o que o coração quer gritar...
-Guardar em surdina? Olha para mim, a plenos pulmões, aqui, a gritar que te amo, que te quero, que nunca deixarei de te amar e que o meu dia a dia não passa de uma contagem infinita até ao dia em que te apercebas que não vale a pena encontrar soluções para problemas resolvidos!
-As coisas não são assim, não se juntam e separam pessoas porque sim, ou porque não!
-Porque não?! Porque é que não queres provar que essas teorias que defendes à anos não são possíveis de quebrar?! Quebrei mil ideologias por tua causa, ainda está para vir o dia em que quebres uma por mim!
-Quebrei todas por ti! Todas! Não me conheceste antes de eu te conhecer! Não chega dizer-te que mudei, nunca chegou falar para ti!
-Claro que não, e nunca chegará! A palavra é muito forte, mas sem actos a apoiá-la, é como gostar de ti sem fazer questão de te ter por perto!
-...É isso que queres?
-Eu vou sempre gostar de ti. E vou sempre querer-te por perto. Para o bem ou para mal, estamos condenados a nós próprios...
É neste tipo de posts que me dá vontade de escrever um livro. Podia alongar-me durante dias, tenho sempre tanto para dizer mas fico sempre com medo de tornar a leitura fustigante. Porra, não vou morrer sem escrever um.
domingo, 15 de junho de 2008
Gajas que fodem gajos, adoro-vos!
sábado, 14 de junho de 2008
Assírio & Alvim - O nome mais ridículo de sempre para uma editora
Se um dia escrever um livro vais ser a personagem secundária. Leva isto como elogio, porque a principal serei eu. Eu e todos os meus eus. O eu que sou contigo, o eu que sou em casa, o eu que sai à rua. Enfim. O enredo girava todo à tua volta. Um bocado como a minha vida. Era capaz de fazer umas poucas de descrições lamechas só e apenas sobre o teu sorriso, alternar com uma teoria radical sobre relações sem futuro, meter umas piadas gastas pelo meio, adornar com divagações amorosas, sei lá. Enchia mil páginas com mil noites difíceis. Metade delas à tua custa. Fazia dum romance uma sátira ao que nos rodeia todos os dias e dava-lhe o final que bem me apetecer. Ah, o final... claro que me seria favorável. Ao bom estilo americano, acabava tudo bem, ficava com a melhor gaja da turma - err... este ponto não me seria muito favorável, a não ser que entretanto comece a ganhar gosto por miúdas com bigode - e vivia feliz para sempre. Um gajo pode inventar. Podia sempre argumentar que o livro era meu. Exageros à parte, podia não pintar o melhor quadro possível e imaginário, mas de uma coisa não fugia, tinhas de acabar ao meu lado. Depois entregava-te o primeiro exemplar e perguntava-te se não querias fazer da minha história algo baseado em factos verídicos. À macho latino, mesmo. Podias querer contribuir para o meu sucesso editorial, não? Não. Ok, queiras ou não, acabas comigo, nua, num jacuzzi! Trau!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Imbecilidades
Nota: Esta ideologia é válida até ao momento em que me apaixone.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Punho de ferro
A masturbação é um dos maiores tabus que por aí anda. A maioria das raparigas nega a pés juntos que se masturba, os rapazes... bem, esses nem têm como negar que o fazem. Não sei qual é o problema, sinceramente. Primeiro, porque toda a gente se masturba, logo quando alguém diz que não o faz, mente. Segundo, porque é bom. Depois porque está provado que faz bem. Claro que não convém depenar o Zé Cabeças e o Vale do Prazer com esfregão de aço a toda a hora, mas de vez em quando só faz bem. Aliás, em tempos de crise é o nosso braço direito... literalmente. E mesmo em tempos menos críticos, verdade seja dita, há punhetas que sabem melhor que certas fodas. Ao menos um gajo sabe do que gosta, e faz o que bem lhe apetece. Não é chegar ali e desatar a desbravar, como quem está a aquecer um foguete da festa popular de Arcozelo. As mentes mais liberais não têm problema nenhum em tocar no assunto, mas os valores impostos pela sociedade são tão fortes que, por exemplo, em dada discussão se é perguntado "então e tu, quantas vezes te masturbas por semana?", há sempre aquele compasso de espera, meio envergonhado, meio "digo/não digo". A masturbação está, por vezes até inconscientemente, tão em má conta que o seu nível até se confunde com a tristeza que é... ir às putas. Isso sim, é decadente. Esfregar o manjerico e afagar o ganso(!) são das melhores coisas que se podem fazer para nos conhecermos cada vez melhor. Ah, e podemos sempre imaginar não sei quantos cenários e tirar real prazer dele. Eu já tive grandes sessões eróticas com a Jennifer Lopez e ela nem sonha. Por favor, ninguém que lhe conte, acho que ela era capaz de me tomar como certo por causa disto, e isso é impensável. *cof cof*
domingo, 8 de junho de 2008
Noites fáceis
Vamos aprendendo coisas sobre os outros todos os dias. Tu, por exemplo, já devias ter aprendido que eu só começo a falar de coisas realmente importantes depois de estar sentado. É só um pormenor, mas muitos pormenores são suficientes para contar uma história, por vezes. E histórias sem pormenores não têm piada nenhuma. Olha a nossa. Tanto pormenor, tanta história. Tão pouca ponta por onde se lhe pegue. Nunca percebi bem se ver uma pessoa que desejamos com outra nos faz realmente mal. Aquela dor que nos bate quando olhamos de rajada, só mesmo para ter a certeza que estamos a ver a última coisa que gostávamos de estar a ver, aquela dor… ah, tantos sentimentos. A perfeição roubada, o entrelaçar de dedos que devia ser o nosso, ali, no passeio em que tinha escrito a giz o teu nome junto ao meu, o toque nas costas que te ensinei que era bom de sentir, o morder aqui, o sorrir ali. Achamos sempre que somos a pessoa que mais e melhor sabe amar. E os momentos em que vemos pessoas que (achamos que) amam menos e pior, com quem julgamos merecer o nosso tão bajulado amor, são gravados com tal rancor e angústia que tirá-los da cabeça acaba por ser uma luta desigual e desgastante - conclusão que apenas é atingida passadas décadas de cabeçadas na parede. No entanto é também uma das melhores formas de nos livrarmos de paixões crónicas que nos assolam a alma. A estalada é de tal forma grande que é impossível ficar indiferente. Grandes desilusões requerem grandes doses de força de vontade. Remoem-se erros, recordam-se noites perdidas, tudo em busca do tal ponto crucial onde haja uma explicação plausível para dois caminhos se perderem de forma tão triste. E não há. Fomos perfeitos, como sempre me impingi. Não errei, não erraste. Fomos falhando, aqui e ali, como quem patina e escorrega, como quem canta e desafina, como quem dança e tropeça, tudo de vez em quando. Dói mais no coração ter uma réstia de ilusão do que ver um braço alheio acabar na tua mão. Há coisas que não têm conserto. Foram mesmo feitas para serem usadas estragadas. Se calhar fomos feitos para ir errando. Se calhar as coisas que foram feitas para serem perfeitas estão condenadas à nascença. Tudo para me provar – a mim, o maior defensor da teoria da perfeição - que tal coisa não existe. Queres melhor prova que nós os dois?
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Gostava de foder contigo como se fosse a última vez
Vícios
Stockholm Syndrome
(Doenças) Crónicas
Vou explicar-te o que aprendi nesta viagem. Nunca mais me apanham sem caneta e papel por perto. Mas nunca. És a única por quem alguma vez faria algo digno de um admiro-te. Todo meu fanatismo pela felicidade conjugal e paz espiritual a dois se baseia na existência de pessoas como tu, que fazem do meu dia mais cinzento uma pequena nódoa num céu azul vivo. Nunca vai ser demais encher-te a cabeça com cartas perdidas em baús selados com a tua primeira letra. Ficar acordado uma noite inteira só para magicar uma maneira nova de te ver sorrir. Ah, objectivos de vida, cada um com os seus. Chama-me limitado, de vistas curtas, mas que culpa tenho eu de ver em ti um mundo que eclipsa todo o planeta? Curvo-me e entrego-me a ti, qual pobre esmola, munido de um coração doente. Doente por não te ter todos os segundos. Sedento de momentos, com um armazém de memórias infindável, insaciavelmente apressado com tentativas de o encher. Loucura desmedida, pega-me pelo pulso e leva-me para longe enquanto sentes o meu batimento cardíaco. Leva-me para longe daquele momento em que me diagnosticaram dez minutos de vida e eu não tinha onde escrever isto. Desconfio que foi a minha necessidade de te escrever que me salvou. Foi-me dada uma vida para to mostrar.
Sorry for the mess
Pedais e órgãos genitais
Temos de ser realistas, só não falha quem não fode. Eu admito, com duas garrafas de litro e meio de whisky não fazia grande coisa em cima da Isabel Figueira, além de peso. O problema é que a luta pelo tesão é desigual entre os sexos. Grande problema, o da mulher, ter de aguentar com… duas pernas abertas durante X tempo. Não percebo o conceito de “ter pedalada para mim”, quando a tal pedalada não é sequer comparável. Se eu fosse machista – ok, sou – diria que até no sexo temos de ser nós a fazer tudo. Aguentar ali o Zé Suricata a mergulhar sem curvar a coluna durante não sei quanto tempo não é como andar a saltar em cima de um selim sem acento. Quando há vontade de ambos, o acto só se dá caso haja bandeira ao alto. Ou seja, a festa depende sempre dum gajo – nesta fase, apenas, infelizmente. Depois somos nós que temos de acompanhar a pedalada? Não são vocês que ficam de tomatinhos mirradinhos e pilinha mais velha – tenho para mim que cada foda tira um ano de vida à pila de um gajo -, embora também fiquem com o vosso material algo danificado. Digamos que depois de umas poucas sessões há momentos em que mais parece a parte de trás de um acidente do que propriamente a dita cuja. Tirando isso, a verdade é que somos uns Cristos, até no sexo. Somos uns pobres coitados, explorados até ao tutano. A guerra dos sexos anda a ficar muito nivelada para meu gosto. Já é uma mulher a liderar o PSD, imagine-se, pouco faltará para tomarem de assalto o resto do mundo. Medo, tenham muito medo.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
A humildade é isto!
Tenho uma paixão platónica por uma pessoa que vejo todos os dias, tenho uma relação possessiva com ela. Vejo-a no meu quarto, no carro, na casa de banho da faculdade, e... bem, basicamente, vejo-a em todos os lugares onde houverem espelhos. A sério, ás vezes tento por-me no lugar das pessoas que não são bonitas. Deve ser complicado arranjar motivação quando o despertador toca. Porra, lá vou eu ter de me ver ao espelho outra vez... Por isso é que acordo sempre bem disposto. Mal chega a horinha, salto da cama num segundo e lá vou eu para a casa de banho. Porque olhar para nós faz bem. Chegar atrasado a um compromisso por ter estado tempo a mais em frente a um espelho, para mim, não tem mal nenhum. Desde que sejamos bonitos. Atenção que utilizei o verbo ser, não o sentir. O sentir-se bonito não obriga ao ser-se bonito. Aliás, detesto aquele tipo de pessoas que se acha mais bonita do que o que realmente é! - Ironia chamada à recepção. Sempre com aquela teoria do Ai (há sempre um "ai" antes de qualquer frase imbecil), eu acho-me bonita por isso o resto não me interessa!, belos nervos que isso provoca. Podes achar-te bonita à vontade, o que eu acho é que as tuas lentes não estão suficientemente graduadas. O ideal é sentir e ser, mas há pouca gente que o consegue fazer. Relaxem, o mercado de trabalho tem a solução: um horário chorudo para poderem poupar para o grande objectivo de vida de metade da população mundial... a cirurgia estética. Fazem-se milagres por lá. Pena que há gente em que com milagres lá vão. Eu tenho noção das coisas, e enquanto o espelho continuar a mostrar um rapaz esbelto do outro lado vou sempre sair de casa a sorrir, é sinal de que ainda... não morri. A minha beleza lembrou-se de dar a mão ao meu ego e escreveram um texto. Eu cliquei no "Postar". Depois olhei para o lado, onde tenho um espelho, e sorri. Há gente mesmo bonita.
Queima
Cartas 100 destino
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Sondagem
Lovin' it
terça-feira, 29 de abril de 2008
Luas
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Crise
domingo, 27 de abril de 2008
Três citações
Trocaria a memória de todos os beijos que me deste por um único beijo teu. E trocaria até esse beijo pela suspeita de uma saudade tua, de um único beijo que te dei.
Quando se é feliz muito novo, a única obsessão que se tem é aguentar a coisa. Vive-se ansiosamente com a desconfiança, quase certeza da coisa piorar. O pior é que as pessoas que se habituaram a serem felizes não sabem sofrer. Sofrem o triplo de quem já sofreu.
É injusto mas é assim.
No amor é igual. Vive-se à espera dele e, quando finalmente se alcança, vive-se com medo de perdê-lo. E depois de perdê-lo, já não há mais nada para esperar. Continuar é como morrer. As pessoas haviam de encontrar o grande amor das suas vidas só quando fossem velhas. É sempre melhor viver antes da felicidade do que depois dela.
Passa de vez em quando uma rapariga numa vida, uma rapariga alta e morena, com cabelo até à cintura, que olha para trás e para nós como se nos pedisse para dizer "eu vou matar-me". E essa rapariga só precisa de um segundo, de um pequeno segredo, que nos esconde na alma, sem se importar com isso. E fica-nos para o resto da vida, presente em todos os instantes da vida, atravessada nas nossas poucas alegrias.
Arruina-nos os amores, passando pelos quartos onde estamos deitados com raparigas muito piores e olhando por cima dos ombros como se tivesse pena de nós.
Às vezes passa uma rapariga na vida que nunca mais deixa de passar, que nos interrompe e condena e encanta, sem saber o mal e o bem que nos faz e que nos fica na alma como aquelas pessoas que passam no momento em que se tira uma fotografia e passam a ser a pessoa que se fotografou.
Miguel Esteves Cardoso
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Shitalk II
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Praiaiai...
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Tear drop
Pombo Correio
domingo, 13 de abril de 2008
Estrela
P.S.: Por favor, ignorem o gajo, mudem de janela enquanto ouvem ou quê.
P.S.2: Primeiro vídeo que posto no blog, sai uma grade para vocês, pago eu.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Verde esperança
segunda-feira, 7 de abril de 2008
aMUSEd
And panic in the air
I want to be free
From desolation and despair
And I feel
Like everything I sow
Is being swept away
Well I refuse to let you go
I can't get it right
Get it right
Since I met you
Loneliness be over
When will this loneliness be over?
Life
Will flash before my eyes
So scattered and lost
I want to touch the other side
And no one
Thinks they are to blame
Why can't we see
When we bleed we bleed the same?
I can't get it right
Get it right
Since I met you
Loneliness be over
When will this Loneliness be over?
Loneliness be over
When will this Loneliness be over?
Muse - Map of the Problematique