quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Chateias-me, vai para o caralho sff

Não era mais fácil dizermos logo? Não podemos gostar todos os dias. Por muito grande que seja o nosso amor, há dias em que simplesmente não estamos para aí virados. Ouvimos um amo-te e respondemos o mesmo, mas nem sequer o sentimos, é só um favor, entre tantos outros que fazemos numa relação minimamente estável. Qual é o problema de hoje em dia com a sinceridade? Cala-te que não me apetece ouvir-te hoje. Custa assim tanto dizê-lo? Por alguma razão se diz felizes para sempre, e não felizes todos os dias. É nestas coisas em que meditamos nas fracções de segundo que temos entre a parte em que começas com lamechices e a parte em que começo a responder-te. Nestes casos, um bocado hipocritamente. Não me mintas. Estou a dizer a verdade. Com os olhos, só com os olhos. E se estiver? Se forem realmente apenas os olhos que dizem o que mais queremos gritar e que ninguém quer ouvir? E não me venhas com a treta do "prefiro que me digas sempre a verdade", porque essas verdades, que porventura nos podem escapar da boca em momentos menos saudáveis, vão de certeza ser-nos atiradas à cara numa discussão futura. Por isso pára de ser hipócrita ao ponto de me pedires verdades. Leva contigo as filosofias cliché e trata de revolucionar esta definição gasta que estampaste na palavra relação. Diz-me o que queres e o que não queres, diz que gostas ou que odeias. Eu fazia o mesmo, mas já sei que era para dar asneira. E ai de mim fazer tal coisa, depois lá se ia o argumento do "tu é que começaste com esta história!". Toda a relação é um jogo, um ciclo. Não temos direito a intervalos? Ai queres intervalos, então é porque estás farto, porque queres é curtir a tua vida e deixar-me num canto para quando precisares! Ou seja, não fujas que eu tenho medo, em modo hardcore. Se ao menos dissessemos o que realmente nos vai na cabeça de vez em quando... evitavam-se mil chatices, não? Sim. Criáva-mos era outras mil. Ás vezes acho que gajos e gajas não foram feitos uns para os outros. Os gays não se chateiam. Ou será que se chateiam? Na, não me vou virar para a paneleirice hoje, fica para outro dia...

... Ok, só uma nota: acho sinceramente que os rabetas não se chateiam, primeiro porque... rabeta que é rabeta não se chateia, esboça um leve sinal de desagrado. Segundo, porque simplesmente não têm com o que se chatear. Deve ser uma química tão perfeita (por mais paradoxal que isto possa soar) que nem deve haver azo a discussões. Ah, mas que vida de merda, a deles, quem é que sobrevive sem umas boas discussões de vez em quando? Faz tão bem à saúde. E ao resto.

1 comentário:

ineiiizi disse...

Tás sempre lá!! =D
Realmente, esta semana tb ja dei por mim a pensar que os gajos e as gajas nao foram feitos para estar juntos... pensamos de maneiras tao diferentes... para voces gajos é td um jogo, para nós (falo na generalidade, mas tda a regra tem excepçao) é tudo demasiado serio... e o nosso problema é tentarmos fazer nos acreditar q nao, q conseguimos levar as coisas na boa.
E sim... se toda a gente conseguisse ser completamente sincero, e se a outra parte tivesse estomago para aguentar tanta sinceridade, talvez houvesse menos chatisse! Mas pronto... a vida podia ser simples, mas nós gostamos de a complicar... talvez isso lhe de piada, ou nao! Mas continuo a achar q voces gajos deviam vir com manual de instruçoes... sao bem mais complicados do q se pensa