terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Caputz

O tempo é menos que mínimo, os exames crescem a cada dia que passa, mas tive de passar por cá para partilhar convosco que acabo de me apaixonar. Aconteceu à minutos, estava eu a estudar nas cantinas, quando se senta na mesa ao lado da minha a dita cuja. Foi à primeira vista, logo ali fácil. O romance está no ar. Não sei é se alguma vez mais a vou ver na vida. É pena. Desejem-me sorte.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Análise à votação

Embora o assunto já esteja um bocado batido cá pelo blog, a votação que vos impus faz-me sentir na pequena obrigação de escrever umas linhas sobre essa grande incógnita que é a tal pessoa. Entretanto nova poll foi aberta. Para ficar para a posterioridade, estes foram os resultados:

Ja encontraste a pessoa da tua vida?

Es tu 15%
Não 15%
Não existe tal coisa 20%
Conheci a do momento, vai servindo 5%
Já, não posso pedir mais 25%
Já, mas tá complicado 20%

Tenho de começar com a maior incoerência que aqui vejo, que é a última hipótese, curiosamente a segunda mais votada. Já a coloquei com este intuito, foi só para confirmar. Com que então está complicado, seus malucos... Vou dizer uma coisinha que talvez ajude. Se está complicado... é porque, talvez - talvez! -, não seja a tal pessoa. Não sei, isto sou eu a indagar, mas cá para mim, quando uma pessoa encontra a tal as coisas supostamente correm às mil maravilhas - ou quase todas, senão estaríamos num mundo utópico -, daí ser tão difícil encontrá-la.
Bem, acho que podemos fazer 3 grupos com estas 6 hipóteses. O dos que não acreditam (Não existe tal coisa), o dos que acreditam (Segunda e as três últimas) e o dos lucky ones(!). Hmm, se eu for a pessoa por quem vocês esperam ansiosamente, tenho de admitir que têm muito bom gosto e que ter uma cara metade como eu só vos favorece. Depois, directrizes para a aceitação, só para vossa orientação: Sexo feminino, idade superior a 12 anos (abro excepções se a cara for mesmo muito bonita - a Maddie era) e inferior a 50 (Madonna tá nos 50 e ainda anda aí para as curvas, abro excepções a fenómenos). O resto depois vê-se, mas se forem parecidas com a Isabel Figueira é meio caminho andado. Ah, sexo só depois do casamento, por causa da religião dos meus pais. O verdadeiro amor não olha a essas coisas, não é? Pelo menos é o que acha quem vota no não posso pedir mais. Eu invejo-vos, a sério! Também gostava de ver as coisas dessa forma, sentir que tenho a melhor pessoa para mim ao meu lado, que essa pessoa tem tudo o que eu sempre quis, etc etc etc. Mas não sinto. Aliás, arrisco dizer que nenhum dos que votou nessa hipótese votaria a mesma coisa (pelo menos em relação à mesma pessoa) daqui a uns 10 anos (são muitos, eu sei, mas é para jogar pelo seguro). De qualquer modo, repito, invejo-vos. Gostava de me sentir assim, o mundo fica mais bonito, nós ficamos mais bonitos, tudo fica mais bonito quando temos essa sensação de que está tudo no seu devido lugar. Até ao dia em que um par de patins vos é colocado no... devido lugar.
Conhecer a cara metade do momento é a atitude tomada pela grande maioria dos jovens. A grande diferença entre esta hipótese e o Não é que esta assume que anda a comer alguém. Ou que quer assumir a si próprio que anda a comer alguém - quanto mais não seja come a mão direita. O Não não. Nem assume nem desmente, acredita que existe, mas ainda não chegou a hora. Calma, a pessoa chegará. Pelo menos é nisso que sou crente. A vida é um bocado cinzenta sem um bocadinho duma pessoa certa (quanto mais não seja momentânea), mas que podemos nós fazer? Deixar andar, continuar a vaguear por cá. Algum dia alguém nos vai fazer parar.
Convém também partilhar a minha opinião sobre o assunto, já agora. Tenho para mim que a opinião de cada um em relação a este assunto varia com a experiência de vida. Acho que já tive alturas para votar em cada uma das opções. Até na última. Não sinto que sejamos de ideias fixas por muito tempo nestas coisas do amor. Mudamos de disposição como camaleões mudam de cor, depende sempre do chão que pisamos. Neste momento era capaz de votar... claramente na primeira. E é o grande conselho que vos posso deixar, para que pensem como eu. Sou muito bom como cara metade, acreditem. Se forem bonitas então ainda sou melhor. Fora a estupidez, vou jogar na defensiva e votar Não, não encontrei e tenho em mente que tão cedo não a encontrarei. As tais devem ter esgotado, ou então para as arranjar é preciso ter os contactos certos. Vá-se lá perceber estes joguinhos. No entanto, acredito com toda a fé que um crente pode ter que existem pessoas certas para cada um de nós. A tal teoria do ying yang. A ideia que temos a vida definida, a crença no destino, repugna-me, a crença em qualquer religião angustia-me, mas acredito piamente que mais cedo ou mais tarde alguém chegará ás nossas vidas. Não será isto também um grande paradoxo? O amor baralha tudo. E quem tem de tentar ceifar estas charadas somos nós.

Rotinas em fast forward

Acho piada à fodinha sazonal. A sério que acho. Sem compromisso, sem merda nenhuma. Chegar, entrar, foder, sair. Assim fácil. O gozo não é por aí além, mas qual é o mal duma relação que viva apenas do sexo? É saudável e os bancos de esperma agradecem - levem à letra, refiro-me mesmo ao sítio onde se procria. Por exemplo, imaginem (para enquadrar na época) que vão de férias de natal ou passagem de ano prolongada. Duas ressacas vos acompanham, certo? A do álcool e a do sexo. Falso, a do sexo é contornável, se o praticarem na respectiva altura. A do álcool é que é impossível escapar. Pronto, suponhamos, para que a ideia fique boa, que o sexo não foi um problema contornável - que é como quem diz que a vontade está em alta. Voltar à pseudo-rotina. Mensagem, telefonema, MSN, ou qualquer outra coisa acabada em sexo, et voilá: manhã seguinte temos um encontro romântico preparado com muitas saudades e muito carinho... ou um telefonema com alguém do outro lado aos berros por algum atraso devido à... sonolência. Meia hora, estás a brincar comigo?! Desculpa, atrasei-me, já estou a sair. Acabaste de acordar, estúpido, com essa voz, és sempre a mesma coisa! (Merda, e eu que dei uns três berros antes de começar a falar já por causa disso) Cinco minutos estou aí. Parvo. Claro que estou em 5, são só 6 minutos de banho, 3 para aplicar os cremes, 2 para me ver ao espelho para confirmar que não falha nada, 2 para e vestir, mais 1 para me rever ao espelho e uns 5 segundos para chegar ao destino. Tanto trabalho para ter de tomar banho outra vez daqui a nada.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Deal with it.

Vou arriscar dizer que é para sempre. E afirmar isto é mais que dizer, apenas, é para sempre. O facto de dizer arriscar pressupõe que não acredito muito nisso. E é verdade - que não acredito. Vou tentar explicar-te o porquê de gostar tanto. É difícil, sabes, exprimir o que sempre te dei. Ter-te num pedestal e ser a rede debaixo dele que faz questão de te fazer sentir que se caires não te magoas. Ir de mão dada contigo a cada entrevista de emprego para que o inquiridor não te assute. É como se pudesses escrever frases atrás de frases e eu estivesse ao lado a colocar a pontuação, para que apenas te preocupasses com o melhor que possas tirar de cada acto teu. É assim que gosto. Dou tudo. Acordas de manhã com pequeno almoço na cama, chegas à cozinha está o almoço prontinho, vais à varanda tens as tuas frutas preferidas descacadas e quando vier a noite podes entrar na sala que o jantar de gala estará servido. É isto que quero para ti.
Era isto que querias de mim? Ou era isto que eu queria de ti? Nunca sei qual a percentagem de querer que mais se evindecia entre nós. Estou sozinho, mas não me sinto sozinho. Não preciso de ti, mas dá-me gozo saber que me querias assim. Assim diferente. Assim como nunca me terás.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Dizer merda.

Prometido é devido, ja dizia o Rui Veloso. Como tal, aqui está uma grande mudança em relação ao ano passado. Uma frase em verde. Pronto, o resto era bluff, só para virem visitar o blog na mesma enquanto eu não postasse. Sou idiota, eu sei. Posto isto, tenho a dizer que adoro pessoas que conjugam substantivos no plural com artigos definidos no singular ou com verbos na segunda pessoa do singular. Ou com ambos. Isto é o mesmo que dizer que hoje passou por mim uma senhora que disse para o marido algo como... O Reis calha ao domingo. Será assim tão difícil meter tudo no plural? Não levem o tudo à letra, convém não mexer no ao domingo. No que divago quando passo por estas pessoas é na razão pela qual os governos não recorrem ao extermínio para resolver os problemas mais graves das sociedades actuais. Por exemplo, racismo, morte aos pretos e chinocas. Pobreza, morte aos pobres. Incapacitados, morte aos deficientes. Analfabetismo... morte a senhoras como aquela. Pronto, estão a ver a ordem de ideias. Só aspectos positivos, um mundo mais puro, mais limpo, com menos consumo de energia - devido ao decréscimo bruto da população mundial (logo poderíamos usar os recursos não-renováveis mais à vontade!), menos gastos com acções humanitárias, podíamos acabar de vez com as doações, sei lá, a lista é grande. Um dia vou fundar um grande partido de extrema direita e levar as minhas ideias ao parlamento europeu. E quem sabe, destruir o resto do mundo!


Sai o post mais imbecil de sempre para abrir 2008. Afinal sempre houveram mudanças. Foi só este, nada de alarmes.