segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Rotinas em fast forward

Acho piada à fodinha sazonal. A sério que acho. Sem compromisso, sem merda nenhuma. Chegar, entrar, foder, sair. Assim fácil. O gozo não é por aí além, mas qual é o mal duma relação que viva apenas do sexo? É saudável e os bancos de esperma agradecem - levem à letra, refiro-me mesmo ao sítio onde se procria. Por exemplo, imaginem (para enquadrar na época) que vão de férias de natal ou passagem de ano prolongada. Duas ressacas vos acompanham, certo? A do álcool e a do sexo. Falso, a do sexo é contornável, se o praticarem na respectiva altura. A do álcool é que é impossível escapar. Pronto, suponhamos, para que a ideia fique boa, que o sexo não foi um problema contornável - que é como quem diz que a vontade está em alta. Voltar à pseudo-rotina. Mensagem, telefonema, MSN, ou qualquer outra coisa acabada em sexo, et voilá: manhã seguinte temos um encontro romântico preparado com muitas saudades e muito carinho... ou um telefonema com alguém do outro lado aos berros por algum atraso devido à... sonolência. Meia hora, estás a brincar comigo?! Desculpa, atrasei-me, já estou a sair. Acabaste de acordar, estúpido, com essa voz, és sempre a mesma coisa! (Merda, e eu que dei uns três berros antes de começar a falar já por causa disso) Cinco minutos estou aí. Parvo. Claro que estou em 5, são só 6 minutos de banho, 3 para aplicar os cremes, 2 para me ver ao espelho para confirmar que não falha nada, 2 para e vestir, mais 1 para me rever ao espelho e uns 5 segundos para chegar ao destino. Tanto trabalho para ter de tomar banho outra vez daqui a nada.

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