sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Deal with it.

Vou arriscar dizer que é para sempre. E afirmar isto é mais que dizer, apenas, é para sempre. O facto de dizer arriscar pressupõe que não acredito muito nisso. E é verdade - que não acredito. Vou tentar explicar-te o porquê de gostar tanto. É difícil, sabes, exprimir o que sempre te dei. Ter-te num pedestal e ser a rede debaixo dele que faz questão de te fazer sentir que se caires não te magoas. Ir de mão dada contigo a cada entrevista de emprego para que o inquiridor não te assute. É como se pudesses escrever frases atrás de frases e eu estivesse ao lado a colocar a pontuação, para que apenas te preocupasses com o melhor que possas tirar de cada acto teu. É assim que gosto. Dou tudo. Acordas de manhã com pequeno almoço na cama, chegas à cozinha está o almoço prontinho, vais à varanda tens as tuas frutas preferidas descacadas e quando vier a noite podes entrar na sala que o jantar de gala estará servido. É isto que quero para ti.
Era isto que querias de mim? Ou era isto que eu queria de ti? Nunca sei qual a percentagem de querer que mais se evindecia entre nós. Estou sozinho, mas não me sinto sozinho. Não preciso de ti, mas dá-me gozo saber que me querias assim. Assim diferente. Assim como nunca me terás.

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