segunda-feira, 7 de abril de 2008

Sweet dreams

Ser surpreendido é das melhor coisas que nos pode acontecer. Não sei como o fenómeno da surpresa possa ser descrito, mas há qualquer coisa que me fascina. Eu quando olho para alguém de roupa larga deduzo logo que o espaço que se encontra entre as calças e a perna é quase, quase... nulo. Porque quem usa roupa larga quer disfarçar os excessos. Ou então é adepto do estilo Zé Dread. Ou então veste mesmo mal, o que dá direito a perder logo 20 pontos à partida, e para ir até ao fim do ritual de acasalamento é preciso uma resistência de maratonista. Paleio aqui, paleio ali, interesse à descarada, calma que isto não é tudo estrada, aguenta um bocado que ainda não houve oportunidade e... pronto, chegou o dia. Há pessoas ás quais não consigo achar piada. Mesmo que a maioria ache bom, ou até muito bom, uma pessoa tem direito às suas birras. Está para chegar o dia em que ache a Rita Andrade bonita, mas meio Portugal acha. Gostos. O problema é que quando o filme é bem feito os nossos gostos traem-nos e deixam-nos um bocado abandonados. Ela não é grande coisa, deixa-te disso, vai para casa, trata-te. Mas não. Um gajo é gajo, tem de ir até ao fim, quanto mais não seja para confirmar que é esterco. Beijo aceitável. Incrível como os beijos são cada vez mais mal dados. Há alguns que mais parecem endoscopias, tal é o engodo que ali vai. Camisola sai fora e... não está mau, podia ser bem pior. Sai a calça também, ou vou ter de me conseguir fazer chegar aí dentro através desse fecho degolador de prepúcios? Pois bem me pareceu. Tirar a roupa é dos actos mais frios, eu acho. Dá cabo do clima todo. Excepto quando um gajo está à espera de ver uma nota de 5 euros e nos sai quase um euro milhões. E sem calças, pelos vistos, há euro milhões. Merda, esqueci-me onde meti a minha esquisitice. Idiota, é por estas e por outras que ás vezes grandes amores se esfumam. Deita-te. Claro que sim. Beijinhos, beijinhos e... não me aguento em pé, estou completamente esgotada da noite, amanhã não posso faltar ás aulas, entro cedo, vamos dormir, sim? Sim? Sinto muito mas com a vontade que estou tenho energia pelos dois, nem que adormeças para aí eu faço o trabalho sozinho! Mas não, saiu um sim, à manso. E uma carrada de insultos imaginários. Não dormi um caralho, com aquele rabo apontado para mim, como que a gozar comigo por ter andado de nariz torto tanto tempo. Vou deprimir de costas para essa imagem, sou capaz de me suicidar durante a noite se ela se mantiver muito tempo em órbita.

2 comentários:

Anónimo disse...

As vezes até me apetece ter essa vontade descontrolada de gajo que fica ali a moer e nos deixa com uma energia considerável, mas admito, ligar e desligar quando me apetece dá-me grande gozo, principalmente se o gajo que estiver ao meu lado ficar assim, meio amuado virado de costas pra mim a tentar segurar o que tem entre as pernas. Dá gozo dizer que não, mesmo que esteja na verdade cheia de sono e precise de dormir, garanto que vou me rir para dentro até adormecer ;)

Unknown disse...

Ahah, sei sei... a culpa é vossa, até ao início do acto são vocês quem mandam, depois... pronto, depois a conversa muda. Isto é das teorias mais antigas no que toca à filosofia sexual dos pervertidos :P