quarta-feira, 16 de julho de 2008

Imbecil, eu? Na.

Há gente que perde uns bons anos de maturidade quando o assunto em questão são casos amorosos. É como voltar aos tempos de infantário, em que uma pessoa se orgulhava de dizer que tinha determinado brinquedo. Agora é com o sexo oposto. E, surpresa das surpresas, quem mais fala é, geralmente, quem menos tem - alguns até criam blogs para falar destas coisas e tudo, vá-se lá perceber esta gente. Acho que as atitudes que tomamos no que toca a este assunto tem tendência a melhorar com a idade (e experiência). Pelo menos assim o espero, visto que os meus tenros 21 aninhos pouco me podem assegurar no que toca a analisar uma vida inteira. Mas vou tendo uma outra opinião formada, tomando por exemplo os conhecimentos que vou adquirindo através de situações que me chegam, ou, simplesmente, através da pornografia. Sim, porque há muita ciência do amor na pornografia, aquilo não é tudo filme, há ali qualquer coisa que me escapa. E não é só a mim que me escapa qualquer coisa, visto que nesse tipo de documentários didáticos sobre fazer o amor acaba sempre por se escapar também ao actor algo, no fim, que costuma ir parar à face das actrizes. Ainda estou para perceber esse fenómeno, vou ter de examinar melhor essa arte para poder expor a minha ideologia de forma mais clara. De qualquer forma, o que queria transmitir nesta grande mistura entre o amor na televisão e o amor que muita gente (diz que) faz, é que até nestes dois assuntos tão distintos existem semelhanças. Tal como o título do blog, estas relações não passam de noites utópicas que são criadas para acalmar o desejo. Reparem em pessoas que se vanglorizam de fazer tudo e mais não sei o quê, provavelmente serão pessoas solitárias, que não magoam uma mosca e estão sempre à espera que lhes chegue a princesa encantada à porta. Ou, tal como o outro, se enfiam no computador a escrever sobre estas coisas! Estas pessoas são tal e qual os actores pornográficos. Embora estejam a fazer o que melhor sabem, não estão a fazer o que mais gostavam. Os que falam gostavam de estar a foder, os que estão a foder gostavam de... hmm, encontrar o amor que tanto procuram em filmes atrás de filmes, de suor desperdiçado e coitos interrompidos partilhados com espécimes de todo o globo. Sim, porque os actores pornográficos são pessoas tristes e incompletas, carentes de amor, que se refugiam no sexo (muito bem) pago para esconder a escuridão que lhes vai na alma. Ah, para não falar que todas aquelas cenas são feitas, não há emoção, não há nada. Nem o tesão é verdadeiro, aquilo é tudo feito por computadores... Onde é que já se viu, ainda no outro dia, durante um zapping, estava uma rapariga a introduzir um pénis na boca! Até fiquei estúpido, estes cineastas lembram-se de cada uma... Em vez de andarem a proibir jogos de tiros com medo que a malta imite isso e comece a matar-se a torto e a direito deviam era proibir este tipo de cinema, qualquer dia anda meio mundo a mamar pilas e ninguém faz nada. Isso sim, era preocupante. Até tenho medo do dia em que alguém se lembre de meter a boca num pipi, aí sim, são sinais do apocalipse. Este mundo é um riso.

1 comentário:

ineiiizi disse...

oh meu deus... o q eu me rio com certs coisas q tu escreves =D es o maior!!!