Há muita coisa errada na nossa vida com que perdemos muito tempo a meditar, sobre a melhor maneira de a resolver. Ou sobre as que poderiam ter sido resolvidas. Nunca fui de grande paciência, nunca gostei de gente paciente. Costumo confir gente paciente com gente homossexual. Sobretudo aquele tipo de pessoas que diz que saber esperar é uma virtude, sabem? Esperar... esperar é morrer. A não ser que não se espere parado. Podemos esperar pelo Euromilhões a vida inteira e ir ganhando uns trocos de quando em vez. Podemos esperar pela mulher da nossa vida e ir alegrando o tempo da espera com outras. Não temos necessariamente de ser porcos para o fazer. A vida é feita de escolhas. Se me oferecessem a minha deusa aos 50 anos com a condição de ter de levar uma vida regrada e eclesiástica... recusaria categoricamente (adoro esta expressão, que gira). E que nenhum de vocês que me lêm tenha a infeliz ideia de pensar o contrário. Primeiro, porque não existem deusas. Procurem no Google se quiserem. Nem lá as encontram. E depois, aos 50, metade de nós vai preferir estar a jogar sueca na tasca do que a foder no quarto. Por isso dêm graças por o presente ser a adolescência ou a fase pré-adulta. E o meu presente vai durar até aos 40. Senão, se ficarmos adultos, lá se vai aquela alegria das coisas terem corrido bem com a Ana naquela noite, da surpresa que a Raquel fez quando me tinha chateado com ela... Sei lá. É uma alegria quase tão grande como quando ganhamos confiança suficiente com a rapariga com quem andamos metidos para andarmos nus pela casa. Só superável quando ela também consegue andar nua pela casa. Aí sim, chegamos ao céu. Por nós, homens, andávamos sempre nús, a mostrar o nosso corpo esbelto de atleta grego (mesmo que sejamos obesos). Por elas, andávamos sempre de sobretudo. Merda de vergonha, qual é o problema, fodemos nus, já vimos o que não era suposto (?) ver-se, não se pode ver noutras alturas? Se metessem a vergonha num certo sítio, em vez de outras coisas... (Nota: certo sítio é a prateleira chamada
coisas que os gajos querem que as gajas façam, embora elas se armem em idiotas, seus preversos). Por falar em vergonha, o truque é não ter medo de ir fazendo dinheiro enquanto se espera pela sorte grande. Não tarda e temos mais dinheiro na conta do que a própria sorte grande.
1 comentário:
Não concordo (temos visões completamente diferentes em relação às ditas deusas) e ao mesmo acho que mereces uma certa razão.
Talvez por não acreditares aches que ela não merecia tal importância. Vai da filosofia de cada um, do rumo que quer dar à vida. Tens regras, a partir daí fazes o que quiseres.
Dou-te os parabéns por conseguíres dizeres o que pensas sem aparentares recear um certo feedback negativo por parte de alguém que até poderia estar interessado. Se todos fossem assim... És um senhor, de facto.
Bem que gostava de me alongar no comentário, mas o sono bate-me de longe, mas podes ter a certeza que um dia divago no meu blog sobre isso e muito mais, como gostaria, sem meias palavras.
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