terça-feira, 22 de maio de 2007

Cafeína a mais.

Ai que eu não acredito que meteste este CD a dar! É rádio... Ups. Ups mesmo, fizeste um dois em um, deste ar de idiota e já estavas a dar graxa. Pára de corar. Pára com isso senão nunca mais páro. Que surpresa, todo o mundo é assim. Sempre que falas sai asneira? Estes pensamentos arruinavam-nos se fosse possível ouvi-los. Tu lá sabes... O tu lá sabes é a maneira que o ser humano encontrou para dizer ponto final por extenso. E resulta. A não ser que um gajo queira encher chouriços e continue a insistir numa conversa morta. Qual é o vosso recorde de aguentar uma conversa sem interesse nenhum? Não é facil... encontrar quem tenha paciência para nos acompanhar. Ou aturar. Voltando ao início, onde vamos? Onde quiseres. Então vamos ali à praça, quero ver gente. Tão sociável, que fofa... não queres ir ver umas lojas, comprar umas roupas e ler uns livros? Eu vou contigo, a sério! Estás a falar a sério? É que o ar de pascácia denuncia tudo. Está na dúvida. Hmm, não. Estava a ver. A ver o quê? Se eras desses. Também estava a ver. A ver o quê? Se eras dessas. Tão engraçadinho... Quando sai esta expressão, com um tom de ironia, é sinal que tivemos mesmo piada. (Acabei de escrever umas cinco linhas de pura estupidez, mas apaguei tudo. Adiante.) É a ironia irónica. Que estupidez. (Ainda bem que apaguei as linhas, é que o que saiu agora não foi pura estupidez... (Agora foi ironia pura)) Eu não gosto de café. Logo, um convite para tomar um café só se pode transformar em duas coisas... ou num sacrifício para parecer bem, ou numa frize limão. Isto depende da companhia. Ou, em raras vezes, do sono. Uma frize, se faz favor. Ressaca, hein? Sim, uma ressaca horrível, só mesmo nestes casos é que bebo frizes, senão morro, é sempre um drama nestes dias. Nem saí de casa ontem. Não temos frize, só pedras. Deixe estar, então. Pedras é de velho, não bebo. Vês, se fosse ressaca bebia qualquer coisa. És um saudavelzinho, tu. Não tanto como tu. E pronto, está dado o mote no campo da corte. A partir daqui só o paraíso é suficiente. Vê lá se tomo isso como elogio. Era um elogio, lerdinha... Isso já não foi um elogio. Não me apetece continuar a contar o diálogo, já sabem onde vai parar. E já sabem onde os cafés conjugais acabam. Principalmente quando não há sol. Errado, sempre a pensar na foda, seus ordinários. Acaba cada um em sua casa, a pensar nas possibilidades que foram arruinadas. E a desejar uma segunda oportunidade, que nenhum vai querer mostrar que quer dar. Mostrar que se quer qualquer coisa é um trabalho árduo, mas é como dizem os calceteiros e os trolhas, para desculpar a vergonha que têm no seu trabalho, "é uma merda mas alguém tem que o fazer". Antes vocês que nós...

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