domingo, 25 de novembro de 2007

Just ask

Ás vezes apanho uns sorrisos que cativam a sério. Ficam tão gravados aqui dentro que para me ver livre deles é um trabalhão. Posso me apaixonar por sorrisos à vontade visto que não há perigo da relação se deteriorar, afinal uma discussão entre mim e um sorriso não terá um final lá muito imprevisível. Houve uma pergunta feita numa série que ando a ver que me parecia feita a mim. Até porque a personagem em questão nunca chegou a responder. How fucked up are you? E o silêncio abateu-se. E a verdade é que quem ficou a pensar na resposta fui eu. Geralmente, quando me sinto extremamente confiante tento agarrar-me com tudo a esse momento porque já sei que é uma questão de tempo até tudo se eclipsar, daí que a relatividade dum fucked up seja enorme. Considero-me fucked up quando a vontade para fazer o que quer que seja para me mudar for... nula. E as vezes em que tal acontece não são tão raras assim. Se calhar o que sinto não é aquele estado de espírito de merda que parece assolar grande parte de nós, talvez me falte é quem me faça perguntas como aquela. Quem veja por trás dos sorrisos cativadores e consiga ver que andam ali arestas por limar. E era no próximo parágrafo que entravas tu e perguntavas, com ar descontraído e completamente desprovida de perconceitos, How fucked up are you?. Isto, claro, se fosses de quem eu estou a falar.

1 comentário:

Rafa disse...

Não preciso de postar no meu blog. Basta vir aqui e ler os teus posts... Dizem tudo o que não consigo por em palavras.
Continua ;)
Abrc