sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Dias.

Tenho para mim que existem dois tipos de dia que a memória melhor guarda. Os muito felizes e os muito tristes. E temo que grande parte desses dias estejam relacionados com o sexo oposto. Por exemplo, um dos dias mais felizes da minha vida foi quando tirei carta (porque todo o mundo me dizia que eu não ia conseguir, porque não estudava). O que é que isto tem a ver com o sexo oposto? Quem me passou no exame era uma senhora - se sou estúpido? Na. Hmm, mas tirando este vagueio, é bem verdade que a maioria das grandes recordações tem a ver com casos bonitos ou feios. O beijo que marcou, o namoro mais bonito, a surpresa especial, por aí. Tenho um dia que considero o dia mais bonito da minha vida. Teve de tudo um pouco e um pouco de tudo. Alegria, amigos, música, festa, cumplicidade e amor, muito amor. Foi como pedir um quadradinho de chocolate e darem-me um inteiro. Foi o maior dia do ano, visto que acordamos de manhã cedo e só adormecemos na tarde seguinte, por falta de força de pálpebras. Foi o maior dia do ano mas não foi por ter acabado quando adormecemos, foi porque foi a partir daí que resumiste a minha vida a um dia. Acordei quando te conheci e vou adormecer quando te deixar.

1 comentário:

ineiiizi disse...

De facto, os melhores e os piores momentos da minha vida envolveram alguem do sexo oposto, a maior parte das vezes.
Texto fantastico!!!Nao ha palavras...
Beijo*