sexta-feira, 27 de julho de 2007

Mindtrap

Quando a vi até tremi. De medo. Vinha tão furiosa que o Katrina à beira dela era um menino. Assumo a minha culpa mas, foda-se, haja bom senso, não mereço que ninguém se chateie comigo. Toda a gente sabe que sou bom rapaz. Hmm, por momentos revejo o filme todo. Uma noite, andava ela toda bêbeda, começou a pregar aos sete ventos que era virgem. Virgem que nem uma africana explorada todo o santo dia, pensei eu. Pensas mal, disseram-me na altura. Parece que o tal ditado académico de que uma pessoa bêbeda só diz verdades se aplica. Tenho para mim que toda a mulher que debande pela suprefície terrestre com o seu pipi inviolável leva um bónus de 20 pontos em termos de motivação para qualquer gajo. Não me perguntem porquê, não respondo. Neste post, pelo menos. Isto são coisas que se ouvem, que ficam guardadas na memória. Para futuro tratamento de dados. Acontece que as pessoas se encontram na noite. As pessoas falam. Falam. Falam. Falam. Beijam-se. Fodem. E fodem-se. De virgem nem o signo tinha. Se eu morasse naquele orifício vaginal passava a vida a falar mal do frio, tal era a corrente de ar. Mas tinha a sua escola, fizeram-se coisas engraçadas. Já tinhas estado com muita gente antes? Queres o meu número, é? Se quiseres dizer. Na boa, 916117123 (é fictício, nada de ligar para o desgraçado). Engraçadinho. Sei lá, que pergunta... pouca coisa, não sei ao certo (Como é que cabe na cabeça de alguém não saber ao certo e serem poucas?). Eu já estive com alguns rapazes. Pois já vi que sim, mas como tinhas dito, uma vez à noite, que eras virgem... Eu disse-te isso? Quando? Já lá foram uns tempos... Se calhar na altura até era. Meio ano, no máximo. Ah, isso não. (A certeza da frase é tal que está a valer a dinheiro que andava metida era em ménages com 2 moçambicanos avastados) Devias estar a gozar comigo, então. Eu quando estou bêbeda dá-me para dizer coisas estúpidas, confesso. Eu quando sou enganado dá-me para foder gajas à chapada, confesso, QUE TAL? Podia ter dito algo do género. Depois admira-se que um gajo deixe de dar notícias. Foda-se, puta do caralho, a foda pode ser boa, mas o nosso Zezinho (quem escreve Zezinho com acento agudo no "e" merece a morte lenta) não precisa de andar a resguardar-se em tocas para ursos polares (sim, estou a referir-me à tua cavidade conal (cavidade conal, acabei de inventar uma expressão genial, estou feliz). Não sei se sabem o que sente uma pessoa quando pensa que vai comer uma Catarina Furtado e lhe sai na rifa uma Elsa Raposo (mais rebentada que o Iraque), mas acreditem, é uma merda. E depois mensagens para ver se a coisa continua ou evolui. Ou evolui! Que riso. Evoluir só se for o diâmetro dessa toca, o que duvido que seja fisicamente possível. Continuar, só se for a minha ignorância em relação ás tuas chamadas. Até agora, que me cruzo contigo. Tu saíste-me um grandessíssimo filho duma puta! Quer dizer, tem problemas comigo mas insulta primeiro a minha mãe, foda-se, mas afinal quem é a estrela aqui? Estas coisas fazem rir uma pessoa, mas tento ter respeito pela dignidade da minha colega e respiro fundo, meto um ar semi atrapalhado e lá me sai qualquer coisa. Mas o que é que foi, rapariga? Ainda tens a lata de me falar assim? Depois do que se passou devias pelo menos falar comigo. Já falamos, lembras-te? Levei-te a casa, depedimo-nos e está feito. Está feito? Olha para ti a falar, metes-me nojo! (Nota: o teu pipi também) Meto? Então para quê este alarido todo? Se não falo para ti é porque não quero falar. Foi isso que vim aqui confirmar, meu cabrão. E trata-me mal, como se eu me importasse ou ficasse magoado. Só torna isto tudo mais giro! É por isso que gosto de discutir estas coisas assim, abertamente, com quem se preocupa connosco. É amor a transbordar em todos os sentidos. Um dia, quando o Inverno rigoroso chegar, a comida escassear e a água congelar, vou precisar de uma caverna quente para hibernar. Qual urso polar. E quão urso me irei classificar quando essa altura chegar. E tão bem que vão fazer à puta da mania de mandar foder quem nos fará falta, esses tempos. Tenho de deixar de ver o National Geographic.

2 comentários:

Anónimo disse...

Andas a escrever bem, gosto deste tipo de escrita um tanto ordinaria, um tanto machista, lembra me os tempos d' "o meu pipi".
Surpreendes me! Se fosse editora, nao me escapavas! =P

Unknown disse...

lool, quando escreveres o teu livro sobre os super medicamentos q se produzem nas tuas aulas trata de meter uma cunha pra mim :D obrigado :) *