quarta-feira, 18 de julho de 2007

Merdas que enervam

Fodo-te de manhã, à tarde e à noite. E tu só me fodes uma coisa. A paciência. Não é que não sejas boa pessoa, boa companhia, boa foda. És o protótipo fiel daquela expressão masculina, és toda boa. Pronto, enumeram-se atributos e sais tu. Mas pessoas como tu cansam como o caralho. Não te percebo. Podia-te cair um piano em cima que tu ainda pedias desculpa a quem te atirou o bicho. Posso ir ao ânus em vez de ir à vagina (sem querer, sempre sem querer) que tu limitias-te a um simples seu maroto. Maroto? Maroto há de ser quem te mande foder quando passar por ti. Com esse ar de quem veio ao mundo à dois dias, com esses melões que não lembra a ninguém, não há gajo (por mais satisfeito que ande, sexualmente falando) que passe por ti que não tente a sorte ou fique a pensar nela. O que vale é que ainda sabes que os gajos decentes não existem e que o que mais se aproxima disso sou eu. Estás com o gajo certo, está descansada. Eu é que não estou com a gaja certa. As gajas boas devem ter um problema hormonal quando desenvolvem os seios. A matéria que lá se acumula para gerar um seio cada vez maior deve vir... do cérebro. Por isso é que elas só saem da escola lá para o fim do secundário, que é quando o cérebro já está quase todo comido. Ou então metem-se em faculdades privadas a secar a carteira do papá. Adoro. Não é que eu seja um exemplo de bom menino, mas é sempre bom ver que há muita margem de manobra até ao topo. Encontrar a gaja perfeita é um desafio constante. Merda do caralho.

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