Vamos lanchar. Isto depois da noite de ontem. Lá passo por tua casa, entras no carro, dás-me um beijo (que eu nem sabia se ia haver, visto que o que tivemos foi... uma simples foda) e dizes-me
tinha saudades. Mau. Saudades? Saudades são aquelas coisas que nunca sabemos se é bom ou não a gaja ter. Mas visto que só tinhamos tido o que já foi referido, o facto dela ter saudades é porque não ficou desiludida e... deve querer mais (como bom amigo, estou aqui para te atender). E tem o extra de ser bonita. E o corpo... guardo-o para mim. Um dia conto-vos. Já te tinha dito que deliro contigo? Já, já me tinhas dito que querias outra bem dada. A sério, passo-me. Calma, não precisas de tanto para me levares para a cama outra vez. Vamos a casa com a desculpa de fazer qualquer coisa que não me lembro, nem deve ter interessado a nenhum dos dois, na altura. Depois põe-se com dilemas. Eu não posso fazer isto porque não sei quê e mais não sei quantos, blá blá blá... Aquela conversa de quem quer levar à grande mas não se quer sentir puta no dia seguinte. Espera lá que tenho duas amigas que te fazem já mudar de ideias... a direita e a esquerda. Um quarto de hora e já está no ponto. Tens protecção? Tenho, um tio meu é da máfia, ninguém me pode tocar. Estúpida, claro que tenho, com essa rodagem deves pensar que quero apanhar essas merdas todas que tens aí guardadas. Os beijos deram lugar a gemidos. Os gemidos a gritos. E a cama? Ate tenho medo de irmos parar ao chão. Não preciso fazer nada, é? Precisas, precisas de me dar tesão que estar aqui a trabalhar para ti não dá com nada. Tu mandas. Por pouco não me arrependia de ter dito aquilo. Deve ter libertado o monstro que havia dentro dela. Óptimo. Canzana? Alinho. Céu. Mais devagar, as palmadas, senão deixa marca. Vai já, aguenta mas é e cala-te, foda-se, agora queres beijinhos também, não? Não se queixa durante uns tempos, deve estar a gostar. Ou com medo. Queres que páre? (Ela mal consegue falar) Queres...? Não... está bom demais! Desato-me a rir feito estúpido, a gaja afinal é que chegou ao céu. E o deus lá do sítio sou eu. Converteu-se, vamos lá ver se é menina de vir à missa todos os domingos ou se se fica pelas rezas.
1 comentário:
ahah andamos com um jeito de escrever engraçado! e este fez me rir :)
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