domingo, 8 de julho de 2007

Love love

Nunca vais saber o quanto gosto de ti. Mesmo que eu continue a tentar, todos os dias, a toda a hora. É inevitável, esta necessidade constante que temos de mostrar aos outros os sentimentos que nutrimos. Sem querer nada em troca. Para que a reciprocidade seja um bónus. Seja como um gosto de ti desprevenido. Um beijo fora de tempo. Dos que sabem bem. Sabes aquele lado que todos os homens têm que só mostram às mulheres especiais? O meu lado é especial por tua causa. E faz bem lembrar todas as vezes que dizes que és como eu te pinto só por minha causa. E acredita que as decorei todas. E foram muitas. E muitas virão (Estes polissíndetos enjoam-me). O giro das relações bonitas é o acreditar que se durarem para sempre vão ser sempre boas. Geralmente não é assim. Mas o que custa tirar a prova dos nove? Enquanto a gente gosta, a gente cuida, não é assim? E se para termos uns tempinhos perfeitos temos de acreditar no amor eterno... qual é o problema? Do presente ao futuro a distância é mínima. O sempre é um conjunto de amanhãs. Se todos os dias conseguirmos gostar um bocadinho mais... O sempre nunca vai chegar, mas o presente vai ser muito melhor que o passado.

4 comentários:

Clara Mafalda disse...

gostei do texto. vi um certo optimismo que no fim me fez sorrir. mas ja foram tantas as x que (me) prometi não dizer 'gosto de ti' que às vezes não sei se vale a pena ainda dizer .. vamos vendo ..
beijinho

Unknown disse...

dizer 'gosto de ti' é sempre giro, eu acho, quer se goste mesmo ou apenas se goste. beijinho *

Anónimo disse...

É bem verdade. O sempre é um projecto de felicidade, assim cm o amor eterno que vai estar eternamente inacabado.
Boa a conclusão do texto, este foi outro dos que me chamou à atenção. Mais..hum, optimista que o habitual :)*

B. disse...

As tuas palavras tocaram-me bem lá no fundo. :) *