quarta-feira, 18 de julho de 2007

Postais

Esta é uma daquelas noites em que me apetece dizer-te gosto de ti. Como te disse da primeira vez, com mais nervos que sentimento (e o sentimento era bem grande). Uma vez mandei-te um cartão que dizia tudo, em muito pouco. Foi o cartão mais bonito que já vi. Era uma imagem digital, mandei por e-mail. Os tempos são modernos, as cartas já não são tão úteis, bem sei, embora tenham mil vezes mais romantismo. Tinha uma frase simples a acompanhar uma fotografia. Enviei e guardei uma cópia para mim. Perdi-a, entretanto. Nunca mais a vi. Um dia vou partilhá-la com o mundo. Toda a gente merece conhecer coisas bonitas. Como tu conheces-te, conheces e vais continuar a conhecer. Embora a maior parte sejam só tuas. De qualquer forma, o que sei é que nunca me retratei tanto num cartãozinho. Nunca me retratei tão bem para contigo em algo escrito por terceiros. Quando a encontrar perdida algures na net, depois de a analisar durante uns largos minutos, reenvio-te a pérola. Só para que saibas que nada muda, apesar do tempo e de tudo.

2 comentários:

Anónimo disse...

" Só para que saibas que nada muda, apesar do tempo e de tudo. "


Tantas vezes que apetece dizer isso e não temos quem ouça. Ou antes, não temos a pessoa que queríamos que ouvisse.
Muito bem, Ruizinho, gostei!! :)
Beijinhos *

Unknown disse...

Nem mais ;) Obrigado Danielazinha :P beijo beijo *