segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Teoria do desagrado alheio

Tenho de te puxar pelos cabelos? Nem te atrevas, detesto essa merda, os gajos devem pensar que somos uns cavalos de montar ou quê. Algumas gostam, digo-te já. Olha só se forem as tuas amigas, as minhas não gostam e eu, que era o que te devia interessar, detesto! Devia fazer essa merda só para ver o que fazias. Não precisas de fazer, eu digo-te, enfiava-te um par de estalos e punha-me a andar. Adoro violência. Deixa de ser parvo. Eu deixo, tu deixas-me puxar-te o cabelo? Foda-se, que tara que havias de ter, o que é que essa merda tem de especial? Sei lá, dá alto controlo no acto. Essa é nova. Quem te ouvir até pensa que vivo para puxar cabelos às gajas enquanto as fodo. Essa é verídica. Não é tara nenhuma, nem gosto dessa merda, dá é gozo saber que vocês não gostam e aguentarem ali o "não gostar" por um bem maior. Um bem maior... ai que cabrão que me saíste. Tu é que pediste. Ouve lá, não sei quem é que andaste a foder nos últimos anos, mas está para vir o bonitão que me vai puxar os cabelos na foda e eu vou ficar quieta pelo tal bem maior! Ai tão revoltada que ela está. Enervam-me é gajos com a tua cantiga, foda-se. Vê lá se hoje à noite não mudas de ideias. Já estou é a perder a vontade. Deves estar é a passá-la para este lado.

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