terça-feira, 14 de agosto de 2007

live 2gether

Quando somos pequenitos, só consideramos que os nossos amigos gostam de tal pessoa quando gostam a sério. E gostam a sério dumas 5 raparigas numa semana, se for preciso, mas isso nem importa. Há o gostar e o gostar a sério. Quando crescemos fica tudo mais complicado. Ás vezes gosta-se, outras nem por isso. De bilénio em bilénio apaixonamo-nos vidradamente. Nunca estamos é bem. Se gostamos de alguém e temos a vida estável desejamos a toda a hora ser um passarinho livre, se despachamos a companhia arrastamo-nos pelos cantos a indagar sobre possíveis companhias. Acho que o que todo o mundo quer é encontrar a futura ex-mulher ideal. Várias vezes na vida. O raro, hoje em dia, é fazer do gostar uma coisa boa, necessária e bonita. O desafio é constante, mas somos tantos no mundo, é assim tão difícil apenas duas pessoas fazerem esse esforço? Até o termo é pejorativo. Esforço. Não devia ser uma sorte termos alguém que gostamos? Não devíamos gostar de gostar dos outros? Eu gosto de gostar. Gosto de dar até me cansar (oi?). A vida é boa demais para ser guardada só para nós. Não digo que um dia não mude de opinião, mas tudo aos pares é bem mais bonito. Melhor que ouvir a Paixão, do Rui Veloso, só mesmo ouvir a Tudo o que eu te dou, do Pedro Abrunhosa, a seguir. Melhor que viver uma vida perfeita, só mesmo vivê-la contigo.

Sem comentários: