quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Desafios.

Angariei um pé de meia razoável durante anos de lavoura, juntei tudo e apostei forte num caso sério de sucesso. A confiança estava tão alta que durante o dia me sentia com vertigens. E note-se que vivo num primeiro andar com vista para um pinhal abandonado. As mãos tremiam-me enquanto pegava nas poupanças e as apostava naquela hipótese de vida melhor. Já só via os meus sete pecados mortais a serem realizados quando bem me apetecesse. Enchi a caixa toráxica de oxigénio e a mente optimismo. Por fim, avancei. Dei com os burros na água, o meu pé de meia era o meu amor por ti, a minha grande aposta eras tu.

1 comentário:

Ela que veio da espuma do mar... disse...

É, parece que fomos os dois à falência... ;)
Sabes o que se faz? Fecham-se as portas, faz-se o luto e, quando menos se espera, já se está a investir noutro "negócio". Quanto mais não seja, em nós próprios. As moedinhas começam logo a cair :)
Beijo*