segunda-feira, 27 de abril de 2009

Ando a ser difamado!


Gosto da suiça. E do sinal. E dos dentes. E da testa. E do nariz. E do cabelo. Têm a minha autorização para se desmancharem a rir.



Quinta feira vai ser o demónio à solta nas ruas de Coimbra.

Novos Fitados Engenharia Civil 2005/...
Rectro-Encavadora


Carro nº 3 (enfim, vamos abrir aquilo), estejam à vontade para pedir bebidas.

sábado, 25 de abril de 2009

Está negro.

Estou a precisar de ler um livro que me dê vontade de, quando o acabar, vir aqui a correr dizer para o lerem. Ajudem-me. Opinem. Ou não pinem, como queiram.




Para já estou a ler um que não aconselho a ninguém. E quando digo ninguém, é mesmo ninguém. Chama-se Estática Aplicada, de João Oliveira Negrão. Homem que é, nada mais nada menos... meu professor e coordenador do curso. Tem uma mão com metade do tamanho da outra. Para terem noção, um rato de portátil é grande para a mão dele. Quis só revelar este facto porque é a única coisa interessante nas aulas dele.


Professor, caso veja isto... não se vingue em mim. Todo o pessoal do curso o goza. Ganhe vergonha e ampute isso.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Disarm

Saiu o best of dos Smashing Pumpkins, colei-me - especialmente - nesta.


Disarm - The Smashing Pumpkins


Pff, nostalgia.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Taça ADS

Hoje foi um dia muito bom. Tenho o corpo completamente rebentado. Pisaduras espalhadas pela zona lombar e pernas. Consegui transpirar uma piscina olímpica, durante o dia, e tremer mais que as asas de um beija-flor, à noite. Mãos e braços doridos e sem força. E isto tudo entre amigos. Ressacados. É bonito.
Mais bonito, só mesmo ir na estrada nacional, e aparecer-me um javali (leram bem, um javali) a atravessar todas as vias, a correr. Mais um bocado de velocidade e acertava-lhe. ...Era porco.

...

As questões que se colocam aqui são:
Mas o que é que andaste a fazer?
Os javalis existem mesmo?
Já viste o novo episódio de Heroes?

Respondo à última. Não, vou ver agora. Não quero spoilers até daqui a 40 minutos. Beijinhos pucanininhos.

domingo, 19 de abril de 2009

Quoted

Even in your generosity, you are selfish. That's just who you are.

From Heroes, Episode "1961".






Podia divagar nisto por horas. (Hoje) deixo isso para vocês.

sábado, 18 de abril de 2009

Dia Normal

Foi num dia normal. Como todos os outros. O dia mais normal que se possa imaginar. Nuvens brancas, perdidas no céu azul. Trânsito num frenesim, a lembrar uma orquestra com dois instrumentos, apenas: buzinas e motores. A calçada iluminada pelo sol fraco do fim de tarde, qual tapete vermelho estendido, pronta a ser pisada por ti. Sempre preferi ver-te chegar do que partir, naquele dia não era diferente. Já com o corpo castigado das várias tentativas de arranjar a posição ideal para estar sentado, avisto-te. Caminhar altivo, cabelos ao vento, olhar escondido atrás das lentes escuras. Percorres a calçada com desdém e alcanças-me, por fim. Olá, disparas tu. Um beijo, respondo eu. Das palavras que se seguiram ficaram-me apenas pedaços perdidos, a vaguear na cabeça. Não vou estar com rodeios (...) desculpa (...) não é como antes (...) sair (...). Por outro lado, pelo meio ficou uma frase que crava a nuca de tal forma que a dor que transmite requer muito poder de encaixe: eu já não gosto de ti.
Remato com o detalhe de se estar olhos nos olhos, durante o monólogo. Ouvir isto, assim... é uma experiência de vida que nos faz ganhar uns bons 10 anos, cá dentro. A pancada na cabeça é de tal forma grande que os primeiros segundos são passados a tentar encontrar para onde fugiram as palavras que tinha no vocabulário. Primeiro vem o sentimento de rejeição da realidade, depois o açambarcar da desgraça. A revolta, a ira, o fervilhar. Milhares de palavras - já repostas no vocabulário - prontas a sair da boca. Como são tantas, tendem a atropelarem-se mutuamente. Como é hábito no ser humano, o diálogo é pobre e mal falado. O remoer, analisar situações, ver aspectos contra e a favor... é que já costuma ficar para depois.
O sentimento de incapacidade e desespero, esse... é indescritível.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Extras

Mudei o título do blog para Noites Difíceis, visto que só escrevo em português, não faz grande sentido ter o título em inglês. Utopic Nights mais parece o nome de um jogo para computador de magia, ou algo do género. Ok, na verdade não parece nada, mas há um jogo qualquer que se chama Neverwinter Nights (e acho que tem a ver com magia) e eu tenho a mania de associar o nome, vá-se lá saber porquê. Esta referência a jogos não faz de mim geek, ou faz? Faz. Merda.
Mudei também o meu username de Utopic para Rui. Primeiro porque toda a gente já sabe que sou o Rui (para quem não sabe... Olá, sou o Rui). Depois porque Utopic é... hmm, nem sei bem definir... é... meio abichanado. É por aí. Ao menos Rui é o meu nome, um gajo tem que ter sempre orgulho no nome, mesmo que se chame Esmeraldino.
Pode ficar assim? Obrigado então. Um beijo repenicado na testa de cada um de vocês, como a minha avó me fazia quando eu lhe dizia que ela me babava as bochechas. Depois disto comecei a dizer-lhe que me babava a testa e ela passou a dar-me beijos no cabelo. Isso já não vos faço, sei bem que há uma probabilidade bem elevada de estarem a ler isto sem banho tomado. E, pior, que algum de vocês, mesmo de banho tomado, pode ter um cabelo daqueles que usa shampoo à base de óleo Fula, estão a ver? Tenho muito medo dessas coisas. É que a distância que separa a palavra sedoso da palavra seboso não é assim tão grande.

Posso deixar aqui uma música gira? Deixem lá. É que vão ouvi-la e depois vão dizer que afinal até é bonitinha. Não? Vou meter na mesma.


Fools In Love (LP Version) - Inara George

sábado, 4 de abril de 2009

Pulsar (não, não é publicidade)

Tenho uma coisa para dizer aqui que poderá revoltar muitos, e/ou encorajar outros tantos. Para mim, quem não se masturba, é paneleiro. E isto é válido tanto para gajos como gajas.
Gajo que é gajo tem de saber e gostar de - atentem na beleza da expressão - bater umas boas punhetas. É que não há gaja que algum dia consiga masturbar-nos melhor do que nós próprios o fazemos, isso vos garanto. Quando metade das gajas interiorizar que a pila não é um frasco de maionese, o mundo está conquistado. Esgalhar é uma arte, nós é que sabemos o que mais gostamos e como mais gostamos. Se não aproveitamos isso, o que é que somos? Burros. E paneleiros. Convém admitir, porém, que no vosso caso, gajas, também se passa o mesmo. Ao vosso lado, somos uns meninos na arte de massajar manjericos. Mas lá está, é a tal treta sensorial, vocês haverão sempre de saber como mais gostam. O bom de ser masturbado é precisamente o facto de não sermos nós a fazê-lo. Ah, e não liguem aqueles psicólogos da merda, que passam a vida a dizer que quem não o faz não é obrigatoriamente desinteressado por sexo. Pois não é desinteressado, é interessado mas é por brincar com pessoas do mesmo sexo. Quem se masturba como um desalmado não tem a minha condenação, por mim fazem vocês muito bem, espanquem o macaco à vontade. Muita gente vos trata por tarados, eu chamo-vos activos. Ainda por cima previne o cancro da próstata, querem melhor?
Falando das gajas... o caso vira completamente de figura, claro está. Afinal de contas estou aqui para vos contar o que todos os gajos pensam mas nenhum vos diz. É excitante que vocês se masturbem, mas nada de o apregoar aos sete ventos, senão é retirado o rótulo Excitante e colocado outro com a palavra Porca do Caralho. Mesmo com este rótulo ainda há quem não se importe. Minorias. Basicamente, é excitante saber que o fazem, é bem menos excitante ouvir-vos dizer que o fazem. Percebem a ideia? Sabendo tal coisa, um gajo começa logo a imaginar-vos numa cama a tocarem-se e a contorcerem-se por todos os lados. Isto é certinho. O complicado é o gajo saber, sem que vocês o digam. Mais ainda: se acontece o gajo saber que é usado durante a masturbação para excitação, o ego tende a ficar mais alto que os Alpes. O ego e outra coisa. Pelo menos o meu fica (estou a falar do ego). Este último ponto faz-me sempre sentir um bocado estranho. É que esta sensação não é lá muito recíproca. Já várias vezes ouvi gajas dizerem que acham execrável a ideia de um gajo polir o mastro a pensar nelas. Nojento mesmo, dizem. Amigas, tenho uma pergunta para vocês: Como é que é possível? Vocês são objecto de desejo, são quem mais tesão dá ao gajo, naquele instante, é a vocês que ele recorre por vos ver como uma auto-estrada para o orgasmo. Isto é mais que um elogio. Era de quem vos desse com um pau (bem dado) quando vos saíssem barbaridades destas pela boca. Embora, a vosso favor, tenham o facto de que a vossa masturbação seja um acto muito mais bonito que o nosso. Ser Dj é mais bonito que ser carpinteiro. Uma massagem é melhor que pregar um prego. A vossa masturbação é sensual, a nossa é o espelho da nossa taradice. Mas homem que é homem tem sempre o seu lado tarado. E a masturbação não foge à regra.
Para finalizar, remato com um incentivo ao punheteirismo. Dêem uso ao pulso, esfreguem a vontade que a pele não se gasta. E lembrem-se disto, que um amigo meu me disse numa altura da minha vida em que nem sabia que as pilas encaixavam nos pipis:
Há punhetas bem melhores que certas fodas.

Pérolas que ficam no ar

Ser de engenharia civil não é mau de todo. De vez em quando agradeço ao senhor Jesus o facto de ter criado algumas das personagens que zombam lá pelo departamento. Então eis que chega um colega à beira de outro colega e diz o seguinte:
Então, estás porreiro ou vais p'ró Barreiro?
*silêncio*
Trolha!
Podem rir. Não se riram? Ainda o vão fazer. Esse mesmo colega, passados uns minutos, sai-se com outra. Querem saber o que foi? Cuscos, porra, piores que as velhas. Ok, eu digo.
Passa uma rapariga à nossa (nossa = bando de rapazes) frente... Epá, a rapariga não era nenhum pêssego decomposto, mas também não era a melhor gaja de sempre. Digamos que eu era menino para ter uma aventura exótica com ela, mas não fazia dela a minha musa inspiradora. Ora então ela passa... e a reacção do gajo é a seguinte: Olha para mim, mete a mão na cabeça e suspira, enquanto solta a frase: Nossa Senhora... Que obra de Cristo.
*silêncio*
Trolha!
Silêncio nada, que eu já estava deitado no chão a rir-me, mas o rapaz não se deu por satisfeito, queria trabalhar-me os abdominais à força toda, por isso reforçou ainda mais o pouco nível que já pairava naquele grupo com esta grande pérola (ainda a referir-se à tal rapariga)...
Que argamassa bem betonada...!
*silêncio total*
Trolha!
Foi o delírio da bancada poente, com os futuros engenheiros em êxtase.
Às vezes acho que estas bocas não são lá muito charmosas, mas se calhar é a minha cabeça que não percebe é nada disto.
Por falar na minha cabeça... a propósito duma conversa que tive com um amigo meu, magiquei uma pseudo-anedota. Querem que partilhe? Sim, por favor, grande Rui! Ok, mas é só uma, 'tá? 'Tá. (Dizer 'tá é tão gay, deixem-se disso...)
Aqui vai:
Uma gaja engata um gajo na noite e leva-o para a sua cama. O gajo já não pinava há anos, tinha os tomatitos que mais pareciam bolas de basquete. Quando atinge o orgasmo, o gajo vem-se para tudo que é sítio, suja a gaja, a cama, o chão, as paredes, tudo mesmo. Qual é o nome deste filme?


...


Too leite to apologize.





Hmm. Leite. Late. Tão a ver? Ah... Pois...

Desculpem :(

"Adoro o teu blog!"

Quem inventou o álcool devia tê-lo feito sem aquele pequeno senão que é a amnésia do dia seguinte, esse grande tormento da sociedade actual. Porra, uma pessoa curte tanta coisa durante a noite e no dia seguinte metade (metade?) vai ao ar? Injusto. É que há coisas que eu gostava mesmo de me lembrar.
Por exemplo: deve estar para fazer umas três semanas ou um mês que, num convívio desse grande curso que é engenharia civil, fui abordado por uma jovem que se confessou fã aqui do blog. Como é óbvio ganhei a noite. Como também é óbvio, no dia seguinte não fazia ideia de como era ela. E ainda não faço. É pena. É que ainda passo por antipático caso a encontre na rua e não a cumprimente. Ei, caso leias isto, peço desculpa pelo mau aspecto, mas eu até que sou bom rapaz. Sou mesmo.
E parte boa, também há? É claro. Quem é que nunca se serviu da amnésia para abafar uns deslizes? Ai, comi uma gorda. Não me lembro. E assobia-se para o ar. Problema resolvido. Ai, vim-me e ainda só passaram dois minutos. Eu? Não me lembro de ter relações com alguém, sequer. Problema resolvido.
Depois há ainda outra categoria, que se dá pelo nome de coisas que bem gostávamos de apagar da memória mas que nos é impossível. Agora assim de repente lembro-me de um gajo que entrou no mercado de Coimbra, ás 7 e tal da manhã, e declarou a seguinte frase, alto e em bom som, como quem dá os bons dias a grandes amigos: Velhas do caraaaalho...! (Ok, para ser sincero isto é um eufemismo, foi mais grave. Mas vamos supor que foi isto.)
Dizer isto é muito grave. E muito triste. Dizer isto num espaço cheio de... velhas, e dos respectivos maridos, tios, primos ou lá o que seja, não é, vá lá, boa ideia, parece-me. As probabilidades de levar uma bastonada na cabeça aumentaram consideravelmente, penso. Será que levei mesmo? Não me lembro. Problema resolvido.