quarta-feira, 15 de julho de 2009

Auto-Broche

A melhor fonte de teorias para vomitar no blog é, claro está, a conversa de gajos. Acontece que há algo de que já me apetecia falar à muito tempo, por cá, mas, pronto, nunca aconteceu. Será então preenchida a lacuna. Falo, como talvez tenham deduzido pelo título, do sexo oral auto induzido. Impossível, dizem vocês. Falso, respondo eu.
Era eu ainda um jovem catraio, quando surgiram rumores de que o guitarrista do Marilyn Manson teria retirado uma costela para poder - e cito o que se ouvia na altura - fazer um broche a si próprio. Ora um boato destes segue o caminho de todos os boatos de coisas escandalosas - passa por verdade. Depois uma pessoa cresce e pensa de forma diferente: Pá, e quando um gajo era puto e acreditava naquela merda do gajo que tirou a costela p'ra se brochar? Só mesmo gajos como nós para acreditarmos nisso... Mas lá que era uma coisa de rei, isso era.
Era eu ainda um jovem, também, quando comecei a perceber que o facto de contorcionistas estarem na televisão e a minha pila crescer poderia estar relacionado. Percebi, depois, que elas devem fazer sem problemas a tarefa a que o tal guitarrista se propunha. Ou seja, está provado que não é impossível.
Melhor: para que raio uma pessoa quer fazer oral a si próprio? Pessoal, que seja a última vez que me fazem uma pergunta tão idiota. Respondo-vos com uma pergunta:
Para os gajos:
Preferem uma punheta ou um broche?
Para as gajas:
... Não vou ser porco, acho que deduzem. Para quem não deduz, a pergunta acaba em minete.
E se por um lado há muitas raparigas que não simpatizam muito com o minete, garanto-vos que não há gajo que se arme em esquisito com o broche. Se o vosso mais que tudo não gostar muito, das duas uma: ou está a mentir (paragem cerebral, certamente) ou vocês é que não gostam e ele é manso ao ponto de não conseguir dizê-lo.
Isto leva a outro tema frequentemente discutido, e que está intrinsecamente ligado ao que tenho vindo a dizer desde à muito tempo para cá: na masturbação podemos - e cito um caro colega de curso meu, famoso por certas expressões - foder as melhores gajas do mundo, basta querer. Agora digo eu: imaginem meter as melhores gajas do mundo a fazerem-nos um broche! Já se consta que, caso algum dia seja possível tal prática, os relacionamentos com o sexo oposto ficam em vias de extinção. É como convidarem um gajo para ir jogar futebol e rejeitar por ter o PES em casa. Não é a mesma coisa, mas não deixa de ser futebol.
O grande entrave à aceitação desta prática - há sempre um senão - é, vendo bem, o mais óbvio: teríamos, nós, gajos, de fazer um broche. Tudo bem que é a nós próprios, mas um broche é sempre um broche. O melhor pensamento para ultrapassar esta barreira seria o de que já batemos punhetas a nós próprios, a partir do momento em que isso é aceite como um acto másculo, porque razão fazê-lo com a boca não o seria? (Hesitei bastante em escrever o final desta última pergunta, a expressão fazê-lo com a boca estava dar-me uma certa volta ao estômago.) Isto para não falar de que depois seríamos todos catalogados em dois tipos de gajos, os que cospem e os que engolem. (Deus, ajuda-me) Ok, vou parar com estas teorias, estou a sentir-me homossexual. Viram? Escrevi homossexual em vez de paneleiro. Paneleiro! Fala mas é de gajas.
Última coisa, em defesa das mulheres: então e o pipi, pá? Não iam vocês sentir falta dum pipi, sempre a levar com broches e punhetas? Não posso responder a essa pergunta com bases científicas visto que não sei de casos de pessoas que só tenham tido broches e punhetas auto induzidos durante um período alargado das suas vidas - só punhetas conheço muita gente, mais de meio mundo, provavelmente -, no entanto se é certo e provado que não vivemos sem vocês, e vocês sem nós, mais verdade é ainda que não vivemos sem o pipi, tal como vocês também se vêm aflitas para sobreviver sem a pila. Por isso não temam, por muitos estratagemas que o cérebro masculino magique para tentar criar uma certa independência vossa, eles esbarrarão na eterna necessidade de vos ter por perto, para o bem ou para o mal, para a paz ou para a guerra, para o broche ou para o minete.
De qualquer forma vou tentar aprofundar os meus conhecimentos com contorcionistas, para saber mais sobre a temática do sexo oral, para poder - apenas e só - ter novos argumentos quando tal assunto for novamente puxado em discussões.

13 comentários:

Sara disse...

A imagem de um gajo ter a sua propria pila na boca, e ainda gostar... :X LOL

Palavras disse...

Devido à mudança radical de tema...estás de férias, portanto!?!?

Unknown disse...

- É, foi quando cheguei a essa imagem que a minha teoria começou a desabar. Enfim, melhores dias virão.

- Ainda não, bah, só quarta.

Reis disse...

Concordo com aquela parte "Fala mas é de gajas."

:D

abraço

ineiiizi disse...

Mas que grande diarreia mental!

Fico feliz em averiguar que esta época de exames não desencadeia temáticas, dúvidas e teorias parvas só a mim :)
Fico também feliz por não estudar contigo, ou estar frequentemente contigo nesta época... pelo bem da sanidade mental daqueles que nos iriam rodear. Se há gente a bater com a cabeça nas paredes quando eu abro a boca, para falar de assuntos como esse e desenvolver as minhas teorias, mais um como eu a juntar a festa e seria sempre a descer (ainda mais).

Estou solidária contigo, apesar de entrar de férias um dia antes de ti :p

Unknown disse...

- Prometo que foi a última vez, dá-me desconto pela fase de exames :D

- Ahah, não duvido! Quando o estado mental é uma miséria, o que sai da boca é ainda pior, sempre :D

l. disse...

não, esquece o auto sexo oral, escreve sobre outras coisas =P

l. disse...

e não digas broche, é feio! diz antes boquete!! ahah

Unknown disse...

"Faz-me um alfinete de peito", serve? É, é melhor mudar o assunto :p

m&m disse...

isto é desespero dos exames nao é?!! lol ;)

m&m disse...

eu sei que isto não é serviço público mas ... estou msm msm a precisar de um post novo... msm, msm!



ou disso ou de férias! ;)

Unknown disse...

É(ra)! Pedido feito, pedido acedido ;) *

Anónimo disse...
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