domingo, 23 de dezembro de 2007

Nomes

Os nomes têm uma magia quase imperceptível. A forma como cada um chama a outra pessoa tem sempre uma entoação que marca o grau de sentimento que nutre. Foi sentir o frio de uma lâmina de uma faca a entrar por um orgão vital dentro. Foi mais ou menos isso o que aconteceu quando na tua lista escreveste Rui Nuno. Nessa altura olhei para mim, com aquele olhar de quem vai dar más notícias, e declarei solenemente... Mais uma vez te enganaste. Se não me tivesse enganado, como a minha consciência impiedosa me faz questão de lembrar, para ti eu seria sempre o Rui. O facto de teres de especificar com o Nuno só alerta o facto de poder haver outro Rui que, eventualmente, te confundirá na hora de saber quem é quem. Se não me tivesse enganado, Rui, na tua vida, haveria apenas um. Depois haveriam os Rui Pedro, Rui Miguel, José Rui e todas as combinações lembráveis com o nome Rui. Mas Rui, com as três letras isoladas, haveria apenas um. O teu continua ímpar, talvez à espera de alguém com quem rivalizar. O segredo dessa resistência nunca saberei se estará na minha relutância em tirar-te do trono ou na raridade do teu nome. Hmm, talvez mais a primeira. Quando me apaixonar por uma Maria ou por uma Ana tiro as dúvidas.

1 comentário:

Unknown disse...

sinto-me um falhado...
vario entre joanas, ritas, anas ritas, joanas ritas, margaridas, ritas margaridas, ... uma rafaela pelo meio.

estou a ver o amor acontece, que já tanta gente me disse "ah e tal, é espectacular"

e um nome ou alcunha... tens razão, vai muito entre dizer cona! ou coninha...

boas festa rui ;)